Postado em terça-feira, 18 de setembro de 2018
às 08:39
Veterinários salvam cinco filhotes de esquilo presos um ao outro em ´nó de plástico´
Animais foram resgatados e tiveram que ser anestesiados para que o nó que os prendia fosse desfeito; eles ficaram presos em pedaços de plástico e grama usados no ninho...
Esquilos usam as caudas para manterem o equilíbrio e para manterem o corpo aquecido —
Foto: Divulgação/Wisconsin Humane Society
Esquilos usam as caudas para manterem o equilíbrio e para manterem o corpo aquecido — Foto: Divulgação/Wisconsin Humane Society
Um centro de reabilitação de animais selvagens em Wisconsin, nos Estados Unidos, salvou cinco esquilos-cinzentos que tiveram suas caudas enroladas em plásticos.
Os pequenos irmãos se enrolaram com tiras de plástico e grama que sua mãe usou para fazer o ninho.
Eles foram encontrados na semana passada e levados para o Centro de Reabilitação de Vida Selvagem da ONG Wisconsin Humane Society, cujos funcionários trabalharam para salvar suas caudas e, possivelmente, suas vidas.
Eles foram anestesiados e soltos com tesouras. Agora, estão sendo observados e devem ser devolvidos à natureza em breve, disse a ONG à BBC News Brasil.
Esquilos estão sendo examinados por causa de risco de necrose das caudas, já que não se sabe por quanto tempo
elas ficaram enroladas — Foto: Divulgação/Wisconsin Humane Society
"Eles estão bastante ativos e comeram tudo o que oferecemos, incluindo nozes, sementes e frutas. Estamos examinando suas caudas por causa do risco de necrose, mas, neste momento, esperamos que eles se recuperem completamente", disse a vice-presidente de Comunicações da organização, Angela Speed.
Cuidados para evitar necrose das caudas
Em um post em sua página oficial no Facebook, a ONG disse que os esquilos precisam de suas caudas para manterem o equilíbrio e se manterem aquecidos. Por isso, é importante preservá-las o máximo possível.
"Dá para imaginar o quão bangunçados e enrolados estavam essas ´bolinhas de energia´, então, nosso primeiro passo foi anestesiar os cinco ao mesmo tempo. Em seguida, começamos a trabalhar para desfazer o ´nó górdio´ (expressão que significa problema aparentemente sem solução) de caudas e materiais usados no ninho", diz a publicação.
"Era impossível dizer de quem era cada cauda, e começamos a ficar muito preocupados porque todos eles tinham sofrido graus variados de danos nos tecidos de suas caudas, causados pelo bloqueio da circulação de sangue."
A separação das caudas durou cerca de 20 minutos.
Os cinco filhotes estão se recuperando no Centro, com o apoio de uma campanha de financiamento online para pagar por seus cuidados.
Fonte:G1