Postado em domingo, 3 de junho de 2018
às 12:39
Com supersalários, CNJ não tira do papel investigação sobre o teto de juízes
A presidente do CNJ, ministra Cármen Lúcia, não "tirou do papel" a investigação sobre os supersalários da magistratura.
Da GGN
A presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, não "tirou do papel" a investigação sobre os supersalários da magistratura. A informação é da coluna de Andreza Matais, do Estadão, que divulga que o caso está paralisado no CNJ.
O anúncio de que os salários de juízes seriam investigados pelo Conselho foi dado pela ministra, que é presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e, portanto, também do CNJ, em agosto do ano passado. Á época, Cármen determinou que todos os tribunais enviassem os dados de remunerações dos magistrados.
As informações também foram publicadas no site do próprio Conselho, como forma de transparência. A Corregedoria do CNJ é quem deveria iniciar as apurações de irregularidades ou abusos e até mesmo criaria uma comissão para o trabalho. "Mas as promessas não saíram do papel", publicou Matais.
No ano passado, pelo menos 14 membros do CNJ receberam remunerações acima do teto constitucional, que é de R$ 33,7 mil. De acordo com a colunista, apenas o conselheiro Aloysio Corrêa da Veiga, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), teria desembolsado R$ 110 mil no mês de dezembro. Mas eles negam as irregularidades e o próprio Conselho não se manifetou a respeito.
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