Postado em terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Prefeitura quer comprar Náutico Clube
Alessandro Emergente
A prefeitura pretende comprar o Alfenas Náutico Clube para implantar no local um centro de lazer, cultura, esporte e turismo. O pedido de autorização legislativa para a aquisição do imóvel já está sendo analisado pelos vereadores que esta semana pediram informações sobre o projeto. O local está avaliado em R$ 1,1 milhão e seria pago em até 40 parcelas.
Pela proposta enviada à Câmara, o Náutico poderá ser adquirido em parcelas mensais a partir de fevereiro de 2008. Isso significa que a atual gestão responderia por apenas 27,5% (R$ 302,5 mil) do pagamento do imóvel. A maior parte, R$ 797,5 mil (72,5%), seria paga na próxima gestão. A parcela mensal ficaria em R$ 27,5 mil.
O prefeito Pompilio Canavez (PT) disse, em mensagem enviada aos vereadores, que pretende investir R$ 400 mil na área “em prol do turismo”, integrado junto ao Centro de Lazer. Mas não explicou como seria feito este investimento. A prefeitura não quis se manifestar sobre o projeto.
A ausência de informações levou a CCJRF (Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final) enviar, esta semana, um oficio ao prefeito pedindo explicações. A Comissão quer o detalhamento do valor a ser investido no local pela prefeitura com a discriminação dos itens com valores unitários. A proposição de lei depende de um parecer da CCJRF antes de ser votada em plenário.
Em documento anexo ao projeto de lei, o prefeito de Alfenas diz que o Centro tende a criar oportunidades públicas de utilização do Lago de Furnas para as atividades a que se destina o Centro a ser implantado, com total aproveitamento da área em prol do lazer, esporte, cultura e desenvolvimento do turismo.
A tendência é que o pedido de autorização legislativa para a compra do Náutico Clube só seja votado no ano que vem devido ao início do período de recesso legislativo. A última sessão ordinária foi realizada na última segunda-feira e, na próxima semana, já há uma extraordinária agendada. Antes de ser submetido a apreciação do plenário, o projeto tem que ter um parecer da CCJRF que ainda depende de informações para analisar a proposição.

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