Postado em segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Câmara aprova mais dois regimes de urgência
Alessandro Emergente
O plenário da Câmara Municipal aprovou, na noite desta segunda-feira, regimes de urgência na tramitação de mais dois projetos enviados pela prefeitura. Um deles para remanejamento de verba dentro do orçamento do município e outro para prorrogação de contratos temporários.
Em uma das proposições, o prefeito Pompilio Canavez (PT) solicita a Câmara a autorização para a prorrogação de contratos de 53 profissionais, entre pedreiros, pintores, marceneiros, auxiliares de serviços gerais, bombeiro hidráulico e eletricista. Justifica a necessidade de dar continuidade a reformas, ampliações e manutenções de creches, ambulatórios, PSFs (Programa Saúde da Família), calçadão da rua Coronel Laurindo Ribeiro, Caic e Cemitérios.
A outra proposição que também tramitará em regime de urgência e, portanto, estará na pauta de votação na próxima segunda-feira é a que autoriza o remanejamento de R$ 213,9 mil, previsto no orçamento, para investimentos em obras e instalações da rede municipal de ensino. Os valores serão retirados da previsão para manutenção de alguns departamentos e Secretarias.
Os dois pedidos de regime de urgência foram defendidos em plenário pelo vereador Renan Marques (sem partido) e criticados por Mário Augusto da Silveira Neto (sem partido). Ambos deixaram o PSDB e devem filiar-se ao PRTB nesta terça-feira. Mário votou contra os dois pedidos de urgência. O vice-presidente da Câmara, Décio Paulino (DEM), votou contra a tramitação especial para o projeto que prevê o remanejamento de recursos.
Dois vereadores não compareceram a reunião desta segunda-feira. O líder do governo, Wagner Moraes (Guinho/PT), e o vereador José Carlos de Moraes (Wardemá/PR) foram a Belo Horizonte representar a Câmara Municipal durante um debate da Assembléia Legislativa de Minas Gerais sobre o Lago de Furnas.
Na pauta de votação, novamente não havia projetos. O mesmo ocorreu na semana passada. Os vereadores aprovaram dois requerimentos, de Wardemá, e um ofício da CCJRF (Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final).

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