Postado em quarta-feira, 13 de junho de 2007

Testemunhas sobre nepotismo serão ouvidas na segunda-feira


Alessandro Emergente

A comissão de investigação, que apura se os vereadores petistas Domingos Monteiro (Dominguinhos) e Carlos Roberto Maciel (Melado) têm condições de participarem da votação do projeto anti-nepotista, ouvirá as testemunhas na próxima segunda-feira, dia 18. Também, deverão ser ouvidos os dois parentes dos vereadores que ocupavam cargos comissionados na Prefeitura Municipal de Alfenas.

Nesta terça-feira, a comissão analisou as explicações enviadas pelos dois parlamentares e pelo prefeito Pompilio Canavez (PT) sobre a acusação. Os convites para os depoimentos deverão ser enviados nesta quarta-feira e a intenção é ouvir todos num mesmo dia, ou seja, na segunda-feira.

A Câmara terá mais duas sessões ordinárias neste semestre, o que dificultaria a inclusão do projeto na pauta de votação antes do recesso. A proposição tem que ser aprovada em dois turnos, uma vez que a primeira votação foi cancelada. 

Pela denúncia, Melado tinha o irmão, Gilberto Maciel, em cargo de confiança da prefeitura na época da votação. Já Dominguinhos tinha o genro, José Francisco do Reis, como motorista da Secretária da Saúde, mesmo após a votação que ocorreu em maio - e foi cancelada. Reis foi flagrado, pela reportagem do Alfenas Hoje, trabalhando na prefeitura mesmo após a votação.

Dois vereadores já estão impedidos de participarem da votação. São eles: Renan Rodrigues (PSDB) e Wagner Tarcísio de Morais (Guinho/PT). Renan foi considerado impedido pelo presidente da Câmara, Eliacim do Carmo Lourenço (sem partido), após constatar que a esposa atua em cargo comissionado na prefeitura. Guinho absteve-se espontaneamente. Ele tem o irmão, Ivair Morais e o cunhado, Luiz Antônio da Silva (Luizinho), em cargos de confiança na prefeitura. Luizinho é o secretário de Governo.

Caso fique comprovada a denuncia, apresentada na petição do advogado Gilson Carvalho, Dominguinhos e Melado não estarão aptos a votarem. O presidente da Câmara, Eliacim do Carmo Lourenço (sem partido), explicou que não haverá convocação de suplentes. Votarão os parlamentares em plenário, uma vez que a aprovação do projeto é por maioria simples. 



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