Postado em domingo, 3 de junho de 2007

Petistas devem pronunciar-se até o final da semana


Alessandro Emergente

O prefeito Pompilio Canavez (PT) e dois vereadores petistas, Domingos Monteiro (Dominguinhos) e Carlos Roberto Maciel (Melado), devem enviar explicações à Mesa Diretora da Câmara Municipal sobre a denúncia de nepotismo que impediria a participação dos dois parlamentares na votação do projeto de lei que impede a prática.

A comissão de investigação foi oficializada no último dia 31 e tem 20 dias para concluir o relatório que apontará se os dois vereadores petistas têm condições de participarem da votação da proposição de iniciativa popular. Dois vereadores já estão impedidos. São eles: Renan Rodrigues (PSDB) e o líder do governo, Vagner Tarcísio de Morais (Guinho/PT).

Guinho é cunhado do secretário de Governo, Luiz Antônio da Silva (Luizinho), e declarou-se impedido de votar. Também tem o irmão, Ivair Morais, trabalhando na Secretaria de Obras. Renan foi considerado impedido de votar pelo presidente da Câmara Municipal, Eliacim do Carmo Lourenço (sem partido), após ficar comprovado que o vereador tucano tem a esposa em cargo comissionado na prefeitura. Renan chegou a apresentar uma sub-emenda que alterou a proposição de iniciativa popular, mas a votação foi anulada.

Na sexta-feira (1º de junho), a comissão de investigação enviou ofício para o prefeito e os dois vereadores investigados comunicando-os oficialmente sobre a instauração da investigação e solicitando explicações. O prazo é de cinco dias, o que terminará na sexta-feira por conta do feriado de Corpus Christi na próxima quinta-feira. Mas caso haja recesso também na sexta o prazo terminará no dia 11, numa segunda-feira.

Os dois vereadores são acusados de terem parentes em cargos comissionados na prefeitura. Um deles foi constatado pela reportagem do Alfenas Hoje. O Regimento Interno da Câmara impede a participação de vereadores em votações em que eles têm interesse direto ou indireto na matéria.

A comissão de investigação é composta pela Mesa Diretora, mas um dos integrantes não participa. É o segundo secretário, Mário Augusto da Silveira Neto (PSDB), citado como testemunha pelo advogado Gilson Carvalho na petição que deu origem a anulação da votação e a investigação. Carvalho também é um dos autores da proposição que contém mais de 3 mil assinaturas.



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