Postado em quinta-feira, 22 de junho de 2017
às 07:07
Alfenas recebe Corredor Cultural com seis atrações
O evento é gratuito e será realizado na concha acústica da Praça Getúlio Vargas, a partir das 15 horas.
Da Redação
No próximo sábado (24 de junho) Alfenas receberá o Festival Corredor Cultural, com seis atrações culturais. O evento integra o projeto Corredor Cultural, desenvolvido pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (Forproex Sudeste) e apresenta shows com os grupos Gastos Operários (Lavras/MG), Rural Willys (Monsenhor Paulo/MG), Quarteto Divertículo (Alfenas/MG), Beco do Motta (Alfenas/MG), Maracatu Muiraquitã (Alfenas/MG) e uma performance cênica com a universitária Jessica Lênine. O evento é gratuito e será realizado na concha acústica da Praça Getúlio Vargas, a partir das 15 horas.
Os grupos escalados para o Festival possuem estilos diversificados. A banda Gastos Operários navega nas ondas da Soul Music, com músicas autorais e covers de Tim Maia, Jorge Ben, entre outros. O show é um momento para dançar com o suingue próprio do estilo.
A Rural Willys investe no Rock n Roll autoral registrado no primeiro CD “Pés na Estrada”. O quinteto, que traz como frontman, o performático Xandão Bueno, se apresenta em diversas casas de shows, encontros de motociclistas e festivais na região.
O Quarteto Divertículo foi formado por meio da oficina de guitarra e baixo ministrada pelo professor e músico Frederico Mendonça de Oliveira (Fredera). Segundo os membros, Fredera foi quem os encorajou a entrar no universo fascinante da música instrumental. Dentre as composições instrumentais, destacam-se artistas como Thelonious Monk, Ruffus Grandson, Miles Davis e versões instrumentais de obras do Clube da Esquina.
O Beco do Motta, formado por universitários da Unifal (Universidade Federal de Alfenas), surgiu como um projeto do duo Pedro Page e Hanna Sayuri. Agora, com outros músicos e batizados com o nome de uma canção do mestre Milton Nascimento, a banda apresenta um tributo ao movimento musical de maior relevância em Minas Gerais, o Clube da Esquina.
Além dos shows, o Festival Corredor Cultural é abrilhantado pela arte engajada da universitária Jessica Lênine, com uma performance retratando o contexto político-social atual do país e pela participação do Maracatu Muiraquitã. O Maracatu, formado por alunos da Unifal e membros da comunidade externa, desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária, de forma a resgatar e fortalecer essa tradição. As apresentações do Muiraquitã são oportunidades para se conhecer uma das mais ritmadas vertentes da cultura popular brasileira.
O corredor cultural
O projeto Corredor Cultural é uma parceria entre 17 instituições públicas de ensino da região sudeste por meio do Forproex Sudeste. O projeto propõe uma ampla circulação de exposições e mostras, peças teatrais, oficinas, debates e shows musicais. As primeiras bases da criação do projeto foram lançadas durante a criação do consórcio de universidades mineiras em 2010, porém não foi implementado.
As articulações foram retomadas em 2013 durante o seminário Mais Cultura nas Universidades, realizado pelo Ministério da Cultura em Salvador (BA) e abraçada pelo Forproex. “O assunto foi colocado em pauta em uma conversa informal entre representantes de algumas instituições mineiras. Depois de algum tempo, entrou na pauta do Forproex”, explica Ivanei Salgado, produtor cultural da Unifal e diretor de produção do projeto.
O Corredor Cultural é gerido por profissionais da área de cultura e extensão de instituições de ensino públicas por meio do Forproex e tem o apoio do Ministério da Cultura e do Governo Federal. O evento em Alfenas é realizado pela Unifal e tem o apoio institucional da Prefeitura de Alfenas por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis, Fundação de Apoio à Cultura, Ensino, Pesquisa e Extensão de Alfenas (Facepe) e da Universidade Federal de Lavras (UFLA).
COMENTÁRIOS