Postado em quarta-feira, 5 de abril de 2017
às 14:28
Operação do Ministério Público apura fraudes de advogados no Sul de MG
Três mandados de prisão foram cumpridos em Varginha e Elói Mendes. Organização é suspeita de se apropriar de indenizações de clientes.
Pelo menos três pessoas foram presas preventivamente durante uma operação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Minas Gerais, nesta terça-feira (4) em Varginha (MG) e Elói Mendes (MG). Segundo o MP, a operação apura fraudes promovidas por advogados para apropriação de indenizações de clientes na região.
Na operação, chamada de "AD Judicia", foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, sendo um em um escritório de advocacia e três mandados de prisão preventiva. Além dos crimes de apropriação indébita, a operação apura a falsificação de documentos, uso de documentos falsos e a composição de uma organização criminosa.
Conforme o MP, a investigação apurou que a organização, composta por advogados e captadores, angariava clientes sob o pretexto de retirar seus nomes de cadastros de proteção ao crédito. Segundo o MP, os suspeitos ajuizavam ações de indenização sem a ciência dos clientes, para se apropriar dos valores recebidos. Posteriormente, eles usavam documentos falsos para atestar os pagamentos.
Ainda conforme o MP, há ações penais em andamento na comarca de Bom Sucesso, de onde foram expedidos mandados de busca e de prisão, e procedimentos investigatórios criminais em curso na comarca de Elói Mendes, origem de cinco mandados de busca e apreensão.
G1 Sul de Minas
Na operação, chamada de "AD Judicia", foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, sendo um em um escritório de advocacia e três mandados de prisão preventiva. Além dos crimes de apropriação indébita, a operação apura a falsificação de documentos, uso de documentos falsos e a composição de uma organização criminosa.
Conforme o MP, a investigação apurou que a organização, composta por advogados e captadores, angariava clientes sob o pretexto de retirar seus nomes de cadastros de proteção ao crédito. Segundo o MP, os suspeitos ajuizavam ações de indenização sem a ciência dos clientes, para se apropriar dos valores recebidos. Posteriormente, eles usavam documentos falsos para atestar os pagamentos.
Ainda conforme o MP, há ações penais em andamento na comarca de Bom Sucesso, de onde foram expedidos mandados de busca e de prisão, e procedimentos investigatórios criminais em curso na comarca de Elói Mendes, origem de cinco mandados de busca e apreensão.
G1 Sul de Minas