Postado em sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017 às 13:01

Alfenas integra 1˚ Seminário Regional de Artesanato da Região

A reunião foi na "Casa do Artesão de Fama" e contou com a presença de representantes de mais de 15 cidades.


Da Redação

Uma reunião dos municípios que compõem a Acilago (Circuito Turístico do Lago de Furnas) foi realizada, na última semana, para a valorização do Artesanato e trabalhadores liberais da categoria na nossa região. A reunião foi na "Casa do Artesão de Fama" e contou com a presença de representantes de mais de 15 cidades e da Confederação Nacional dos Artesãos.

O secretário de Juventude e Turismo, Leon Felipe, participou do encontro e reafirmou o compromisso com da atual gestão com a promoção social e profissional dos artesãos. A retomada do Termo Associativo de Comércio com a Acilago, que havia sido abandonado na gestão passada, fará com que Alfenas volte a receber o ICMS Turístico, possibilitando ao município arrecadar até 1,2 milhões na Lei Robin Hood, incluindo critérios Turismo, Esportes, Cultura e Meio Ambiente.

“Esse recurso deve ser investido em estrutura e promoção do turismo, atividades culturais, eventos ecológicos e esportivos, promovendo o desenvolvimento social e econômico da nossa região, visto que Alfenas é polo regional em diversas áreas.”- comenta Fábio Carvalho, presidente do Circuito Lago de Furnas.

O Seminário

O Primeiro Seminário Regional de Artesanato é uma preparação dos municípios da Acilago para o "Fórum Nacional de Artesanato 2017", que ocorrerá em março em Belo Horizonte e o Fórum Nacional que será realizado em Manaus (AM) no segundo semestre. Hoje, integram o Circuito os municípios de Alfenas, Fama, Paraguaçu, Divisa Nova, Elói Mendes, Monsenhor Paulo e Campos Gerais.

Ao todo, em Minas existem 46 Circuitos Turísticos que reúnem municípios com afinidades naturais, culturais e identidade turística próprias. Segundo o secretário de Juventude e Turismo de Alfenas, "Precisamos não apenas reconhecer o trabalho do profissional artesão, mas propor políticas e programas que garantam a aplicação correta dos seus direitos".

A legislação define que o artesanato deve valorizar a identidade e a cultura nacionais. Ele é considerado um dos trabalhos mais antigos da história (quando o homem criou os primeiros instrumentos de caça na Antiguidade), e se estabeleceu como atividade profissional durante a Revolução Industrial. No Brasil, somente em 2015 foi sancionada a Lei n° 13.180, que regulamenta a profissão de artesão e determina a integração dessa atividade profissional com outros setores e programas de desenvolvimento econômico e social. Atualmente, o artesanato gera uma renda de 28 bilhões de reais para o Brasil, o que corresponde a arrecadação de 2,8 % do PIB nacional. Em Minas, esse valor corresponde à 3,4 % do PIB do Estado.

“Um seminário regional de artesanato é importante para fortalecer nossas associações e qualificar os artesãos locais para inserir sua produção a nívelnacional, visto que o artesanato é a principal atividade associada ao turismo, juntamente com a gastronomia. Toda feirinha de artesanato enche os olhos de qualquer turista”, comenta Thayse de Castro, agente de Turismo, artesã e coordenadora de projetos da Acilago.



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