Postado em terça-feira, 25 de outubro de 2016 às 13:21

Ocupações contra a PEC 241 chegam a escolas de 10 cidades

São pelo menos 15 instituições ocupadas nesta terça-feira (25). Proposta que regulamenta gastos públicos será votada em 2º turno.


Do G1 Sul de Minas

As ocupações contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 já atingem escolas de pelo menos 10 cidades do Sul de Minas nesta terça-feira (25). O movimento que questiona a tramitação na Câmara dos Deputados de uma regulamentação do teto dos gastos públicos, válida pelos próximos 20 anos, começou no dia 18 de outubro na região, com uma ocupação na Escola Estadual David Campista, em Poços de Caldas (MG).

Na tarde desta segunda-feira (25), os campi da Universidade Federal de Alfenas (Unifal) em Varginha (MG) e da Universidade Federal de Lavras (Ufla), em Lavras (MG), e as escolas estaduais Godofredo Rangel, em Três Corações (MG), e Eduardo Senedese, em Juruaia (MG), anunciaram adesão ao protesto. Os estudantes da Escola Estadual Edmundo Gouvea Cardilo, de Poços de Caldas, iniciaram uma ocupação nesta terça-feira.

Além dessas quatro cidades e de Poços de Caldas, já há ocupações em Alfenas (MG), São Lourenço (MG), Inconfidentes (MG), Virgínia (MG) e Campestre (MG), totalizando 15 escolas com estudantes em protesto na região. No país, o último levantamento feito pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), referente ao dia 21 de outubro, apontava 1.016 instituições ocupadas em todo o país, entre escolas de ensino regular, ensino superior e institutos federais.

A cidade de Poços de Caldas concentra o maior número de escolas ocupadas no Sul de Minas. Estudantes estão acampados nas escolas estaduais David Campista, Doutor Arlindo Pereira, o Polivalente, e Edmundo Gouvea Cardilo e nos campi da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) e do Instituto Federal do Sul de Minas (IF Sul de Minas).

O plenário da Câmara dos Deputados deve votar nesta terça-feira (25), em segundo turno, a PEC 241, que já foi aprovada em primeiro turno, no dia 11 de outubro. Por se tratar de uma emenda à Constituição, precisa ser aprovada por pelo menos três quintos dos deputados (308 dos 513) para ir ao Senado.

G1 Sul de Minas


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