Postado em segunda-feira, 29 de agosto de 2016
às 13:16
Fim da safra de café reduz empregos em Minas
Saldo de emprego nas 10 maiores cidades do Sul de Minas ficou negativo em 2.433 vagas em julho
Do FAEMG
Se por um lado a colheita do café em Minas Gerais sustentou a geração de empregos formais no Estado em maio e junho, no mês passado o fim da safra em algumas cidades do Sul de Minas elevou o número de dispensa de profissionais. O fim do ciclo de contratações no agronegócio fez com que o saldo de vagas nesta região voltasse a ficar negativo no sétimo mês de 2016, já que o volume de demissões acabou sendo maior.
Dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, indicam o fechamento de 2.433 vagas de emprego durante o mês de julho, nas 10 maiores cidades do Sul de Minas. Somente a agropecuária dispensou 1.222 trabalhadores no mesmo período. Informações do Centro de Comércio do Café do Estado de Minas Gerais, cerca de 90% da safra já foram colhidas.
Entre os municípios, Alfenas foi o que registrou os piores números. Ao todo foram fechadas 817 vagas na cidade, altamente dependente do café, no mês passado. Deste total, o agronegócio respondeu por 782, uma vez que teve 60 contratações e 842 demissões.
De maneira semelhante, Varginha fechou 337 vagas, das quais 51 também resultaram das dispensas na agropecuária, cujas admissões somaram 149 e os desligamentos 200.
Já em Poços de Caldas, o déficit do emprego formal foi de 311 postos. O agronegócio na cidade foi responsável por 169 deste total, já que gerou 43 contratações, mas 212 demissões no mesmo período.
Vale destacar, no entanto, que, mesmo com o mau desempenho em julho, no acumulado do ano, a geração de empregos permaneceu positiva nas 10 maiores cidades do Sul do Estado. O saldo geral foi de um superávit de 2.790 vagas, graças à agropecuária, que gerou 4.471 postos de trabalho no ano.
Entre as cidades, Três Pontas se destacou com geração de 1.400 vagas no ano, sendo 1.297 delas na agropecuária, impulsionado pela colheita do café. Foram 2.516 contratados e 1.219 demitidos. Em Alfenas, o saldo no acumulado do ano foi de 692 empregos, dos quais 618 no campo (2.137 contra 1.519).
Dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, indicam o fechamento de 2.433 vagas de emprego durante o mês de julho, nas 10 maiores cidades do Sul de Minas. Somente a agropecuária dispensou 1.222 trabalhadores no mesmo período. Informações do Centro de Comércio do Café do Estado de Minas Gerais, cerca de 90% da safra já foram colhidas.
Entre os municípios, Alfenas foi o que registrou os piores números. Ao todo foram fechadas 817 vagas na cidade, altamente dependente do café, no mês passado. Deste total, o agronegócio respondeu por 782, uma vez que teve 60 contratações e 842 demissões.
De maneira semelhante, Varginha fechou 337 vagas, das quais 51 também resultaram das dispensas na agropecuária, cujas admissões somaram 149 e os desligamentos 200.
Já em Poços de Caldas, o déficit do emprego formal foi de 311 postos. O agronegócio na cidade foi responsável por 169 deste total, já que gerou 43 contratações, mas 212 demissões no mesmo período.
Vale destacar, no entanto, que, mesmo com o mau desempenho em julho, no acumulado do ano, a geração de empregos permaneceu positiva nas 10 maiores cidades do Sul do Estado. O saldo geral foi de um superávit de 2.790 vagas, graças à agropecuária, que gerou 4.471 postos de trabalho no ano.
Entre as cidades, Três Pontas se destacou com geração de 1.400 vagas no ano, sendo 1.297 delas na agropecuária, impulsionado pela colheita do café. Foram 2.516 contratados e 1.219 demitidos. Em Alfenas, o saldo no acumulado do ano foi de 692 empregos, dos quais 618 no campo (2.137 contra 1.519).
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