Postado em quarta-feira, 3 de agosto de 2016
às 13:44
Violência no campo é tema de debates na ALMG
A ocorrência de crimes violentos na zona rural de Minas Gerais tem acompanhado o crescimento registrado nas cidades...
Do FAEMG
A ocorrência de crimes violentos na zona rural de Minas Gerais tem acompanhado o crescimento registrado nas cidades que, nos últimos quatro anos, passou de 60 mil ao ano para 132 mil ao ano.
A constatação é do coordenador do Centro de Pesquisa em Segurança Pública da PUC Minas, Luís Flávio Sapori. Ele participou do Debate Público Segurança no Campo, realizado no Plenário da ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais), na tarde da última segunda-feira, em Belo Horizonte.
Promovido pelas Comissões de Segurança Pública e de Agropecuária e Agroindústria, o evento teve como objetivo discutir o crescimento da violência na zona rural e propor alternativas para enfrentá-lo.
Participaram do debate trabalhadores rurais ligados à CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e produtores vinculados à Asprocem (Associação dos Sindicatos dos Produtores Rurais do Centro de Minas), que, juntos, lotaram o Plenário.
Segundo Luís Sapori, se, em 2012, a média mensal de crimes violentos era de aproximadamente 5 mil (60 mil ao ano), o número de 2015 chegou a 11 mil, totalizando 132 mil crimes violentos anuais. Os dados são da Sesp (Secretaria de Estado de Segurança Pública), que considera crimes violentos: homicídio tentado e consumado, estupro tentado e consumado, roubos e extorsões mediante sequestro, além de sequestros e cárceres privados.
“O sentimento de insegurança no campo é o mesmo vivenciado nas cidades em todas as regiões do Estado”, criticou o especialista. Em sua avaliação, uma das maiores causas desse incremento é a chegada, ao meio rural, do tráfico de drogas, especialmente do crack. “Essa droga gera consumidores compulsivos, que roubam para alimentar o vício. Mas o problema maior é o traficante. Tráfico significa arma de fogo e homicídios”, explica.
A constatação é do coordenador do Centro de Pesquisa em Segurança Pública da PUC Minas, Luís Flávio Sapori. Ele participou do Debate Público Segurança no Campo, realizado no Plenário da ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais), na tarde da última segunda-feira, em Belo Horizonte.
Promovido pelas Comissões de Segurança Pública e de Agropecuária e Agroindústria, o evento teve como objetivo discutir o crescimento da violência na zona rural e propor alternativas para enfrentá-lo.
Participaram do debate trabalhadores rurais ligados à CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e produtores vinculados à Asprocem (Associação dos Sindicatos dos Produtores Rurais do Centro de Minas), que, juntos, lotaram o Plenário.
Segundo Luís Sapori, se, em 2012, a média mensal de crimes violentos era de aproximadamente 5 mil (60 mil ao ano), o número de 2015 chegou a 11 mil, totalizando 132 mil crimes violentos anuais. Os dados são da Sesp (Secretaria de Estado de Segurança Pública), que considera crimes violentos: homicídio tentado e consumado, estupro tentado e consumado, roubos e extorsões mediante sequestro, além de sequestros e cárceres privados.
“O sentimento de insegurança no campo é o mesmo vivenciado nas cidades em todas as regiões do Estado”, criticou o especialista. Em sua avaliação, uma das maiores causas desse incremento é a chegada, ao meio rural, do tráfico de drogas, especialmente do crack. “Essa droga gera consumidores compulsivos, que roubam para alimentar o vício. Mas o problema maior é o traficante. Tráfico significa arma de fogo e homicídios”, explica.
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