Postado em quarta-feira, 20 de julho de 2016
às 13:33
Pesquisa pode agregar valor aos doces do cerrado
Nesse último estudo foi verificado que é possível substituir com sucesso o açúcar por vários tipos e combinações de edulcorantes...
Do FAEMG
O segmento de alimentos funcionais vem ganhando espaço na mesa dos mineiros e brasileiros, alcançando maior valor agregado e despertando o interesse da agroindústria.
Atentas a esse crescimento de mercado, pesquisadoras da Ufla (Universidade Federal de Lavras), com o apoio da Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais), desenvolveram doces saudáveis, que privilegiam número baixo de calorias e o alto valor nutritivo. São enriquecidos com fibras e capacidade probiótica – isto é, atuam no funcionamento do intestino.
O desenvolvimento dos doces do cerrado ganhou ampla pesquisa e preparo especial para atrair consumidores interessados em uma boa alimentação que, além de balanceada, seja capaz de proporcionar benefícios à saúde, atuando na prevenção de obesidade, diabetes e doenças cardíacas. O toque especial é o sabor exótico e sensorial das espécies, como marolo murici, jenipapo, maracujá doce e graviola.
Para elaborar os doces com marca de qualidade focada na saúde e destacar o sabor destas espécies frutíferas, a pesquisa coordenada pela professora do Departamento de Ciências dos Alimentos (DCA/Ufla). Soraia Vilela Borges. e pelas professoras Fabiana Queiroz (Ufla), Vanessa Rios de Souza (Ufla), Telma Melo Brandão (Instituto Federal de Sergipe-IFS) e Patrícia Aparecida Pimenta Pereira (Universidade Federal de Ouro Preto-Ufop), retirou o açúcar e adicionou componentes como fibras e substâncias probiótica, para torná-los funcionais, além do valor nutritivo típico das frutas desta região vegetativa.
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