Postado em quinta-feira, 7 de julho de 2016
às 08:59
Leite: preços subiram até 30% neste ano
Resultado: leite caro de ponta a ponta.
Do Portal do Agronegócio
O aumento do preço do leite nas gôndolas dos supermercados mineiros, algo em torno de 25% a 30%, em média, desde o começo de 2016, foi provocado por uma combinação de fatores que se estendem desde o ano passado, incluindo o encarecimento dos custos para o produtor, menos investimento nos campos, menor produção, ociosidade na indústria de laticínios e supermercados espremidos entre a manutenção da demanda e a escassez da oferta. Resultado: leite caro de ponta a ponta.
Desde maio do ano passado os custos aumentaram mais do que o preço recebido pelo litro, o que descapitalizou o produtor e fez os investimentos recuarem e a produção também. “É um efeito cascata”, afirmou o analista de agronegócios da FAEMG, Wallisson Fonseca.
Segundo ele, a captação de leite em Minas entre janeiro e maio reduziu 5% em relação ao mesmo período do exercício passado. Além disso, de maio de 2015 até o mesmo mês deste ano, os custos para o produtor aumentaram 26% enquanto o preço recebido pelo litro de leite cresceu apenas 14%. “O produtor não tem mais margem para investir. Ele está praticamente custeando sua produção, mas aumentar é inviável porque a conta não fecha”, lamentou Fonseca.
Entre esses custos, o que mais contribuiu para encarecer a produção foi a alimentação do rebanho, que, junto com a mão de obra, representa pelo menos 50% dos custos da atividade nos campos. Um dos principais insumos para a ração animal é o milho, que teve metade da segunda safra em Minas comprometida devido à seca. Com isso, o preço do grão disparou e aumentou 210% de maio de 2015 até maio deste ano.
Se nos campos os custos estão altos e o produtor descapitalizado, com margens enxutas e menor captação, isso também refletiu na indústria de laticínios, que atualmente trabalha com 30% a 40% de ociosidade, conforme destacou o presidente do Silemg (Sindicato das Indústrias de Laticínios de Minas Gerais), João Lúcio Barreto Carneiro.
Portal do Agronegócio
O aumento do preço do leite nas gôndolas dos supermercados mineiros, algo em torno de 25% a 30%, em média, desde o começo de 2016, foi provocado por uma combinação de fatores que se estendem desde o ano passado, incluindo o encarecimento dos custos para o produtor, menos investimento nos campos, menor produção, ociosidade na indústria de laticínios e supermercados espremidos entre a manutenção da demanda e a escassez da oferta. Resultado: leite caro de ponta a ponta.
Desde maio do ano passado os custos aumentaram mais do que o preço recebido pelo litro, o que descapitalizou o produtor e fez os investimentos recuarem e a produção também. “É um efeito cascata”, afirmou o analista de agronegócios da FAEMG, Wallisson Fonseca.
Segundo ele, a captação de leite em Minas entre janeiro e maio reduziu 5% em relação ao mesmo período do exercício passado. Além disso, de maio de 2015 até o mesmo mês deste ano, os custos para o produtor aumentaram 26% enquanto o preço recebido pelo litro de leite cresceu apenas 14%. “O produtor não tem mais margem para investir. Ele está praticamente custeando sua produção, mas aumentar é inviável porque a conta não fecha”, lamentou Fonseca.
Entre esses custos, o que mais contribuiu para encarecer a produção foi a alimentação do rebanho, que, junto com a mão de obra, representa pelo menos 50% dos custos da atividade nos campos. Um dos principais insumos para a ração animal é o milho, que teve metade da segunda safra em Minas comprometida devido à seca. Com isso, o preço do grão disparou e aumentou 210% de maio de 2015 até maio deste ano.
Se nos campos os custos estão altos e o produtor descapitalizado, com margens enxutas e menor captação, isso também refletiu na indústria de laticínios, que atualmente trabalha com 30% a 40% de ociosidade, conforme destacou o presidente do Silemg (Sindicato das Indústrias de Laticínios de Minas Gerais), João Lúcio Barreto Carneiro.
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