Postado em quinta-feira, 2 de junho de 2016
às 09:30
Pivôs centrais crescem e ganham espaço na irrigação brasileira
A irrigação é o principal setor usuário dos recursos hídricos. De um lado, há uma tendência crescente de expansão da agricultura irrigada. De outro, um aumento de conflitos pelo uso desse bem
Diante disso, há a necessidade de um planejamento e de um ordenamento da atividade em bases econômicas e ambientais sustentáveis.
Foi o que levou a Embrapa Soja e Milho e a ANA (Agência Nacional de Águas) a fazer um levantamento dos pivôs centrais para irrigação em operação nas diversas regiões hidrográficas do país.
Dados de 2014 da ANA indicam que a taxa média anual de crescimento da irrigação brasileira é de até 7,3%.
Mesmo assim, o país ocupa apenas o nono lugar quando se trata de áreas irrigadas.
Irrigação com pivôs centrais Conceição das Alagoas (MG).
No início dos anos 1960, o Brasil tinha 462 mil hectares irrigados, segundo o IBGE. As estimativas para 2014 são de uma área de 6,1 milhões de hectares -distante, no entanto, do potencial de até 47 milhões de hectares.
A grande discussão sobre a irrigação é o aumento do uso de água na lavoura. Atualmente, 55% da vazão de retirada de água é de responsabilidade da agricultura, ficando as cidades com 22%, e as indústrias, com 15%.
Os dados são previsões da ANA feitas neste ano. Segundo a agência, a vazão de retirada considera o consumo acrescido das parcelas que retornam aos corpos hídricos.
O consumo de água pela agricultura no Brasil é inferior ao da média mundial e abaixo do dos concorrentes diretos do país na agricultura, como os Estados Unidos.
Portal do Agronegócio
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