Postado em terça-feira, 26 de abril de 2016
às 08:51
MG é o que mais fiscaliza a venda e o uso de agrotóxico
Os dados são resultado de levantamento feito durante Encontro de Nacional de Fiscalização de Agrotóxico (Enfisa), evento que acontece anualmente no Brasil
Minas Gerais ocupa o primeiro lugar no ranking nacional dos estados que mais realizam inspeções no setor de agrotóxico, respondendo por 27% do volume anual das fiscalizações feitas, no país, em estabelecimentos comerciais, propriedades rurais e em prestadores de serviço de aplicação de produtos químicos na lavoura. Os dados são resultado de levantamento feito durante Encontro de Nacional de Fiscalização de Agrotóxico (Enfisa), evento que acontece anualmente no Brasil.
O estado é representado no Enfisa pelo IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária), responsável pela fiscalização dos agrotóxicos no estado. Em 2015, o IMA fiscalizou cerca de dois mil estabelecimentos comerciais, propriedades rurais e prestadores de serviços. Essa vistorias resultaram na interdição de 2,6 mil quilos de agrotóxicos irregulares e na emissão de aproximadamente 200 autos de infração.
Ao analisar o desempenho das fiscalizações em Minas Gerais, a engenheira agrônoma Marcela Ferreira Lage, da Gerência de Defesa Vegetal do IMA, disse que a perspectiva é “aperfeiçoar cada vez mais as atividades dos técnicos em campo para continuar a qualidade do trabalho alcançado pelo Instituto Mineiro de Agropecuária”, aponta.
O Enfisa é itinerante e, este ano, será em Goiânia (Goiás), no mês de junho. No encontro são apresentados e discutidos dados das vistorias feitas por todos os estados do país.
Trabalho de campo
Durante a fiscalização, os técnicos do IMA verificam se o agrotóxico está cadastrado no estado, a emissão de notas fiscais, armazenamento adequado do produto, validade e indicação para cultura específica, inutilização e descarte correto das embalagens. Ainda são coletadas amostras dos alimentos cultivados no campo para análise de resíduos de agrotóxicos.
“A fiscalização do IMA é definida em lei como sendo uma ação de órgão público, com poder de polícia, na verificação do cumprimento da legislação”, ressalta Lage. Ela enfatiza que esse trabalho visa garantir a preservação do meio ambiente, a saúde do trabalhador rural e a segurança alimentar de quem consome os produtos que vem do campo.
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