Postado em quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016 às 08:46

Altos custos afetam confinamento

Estimativa da Assocon é a de que o volume de animais cai cerca de 3,5% neste ano


Os custos de produção mais altos e os preços elevados dos animais de reposição estão deixando os pecuaristas que investem no confinamento de bovinos pessimistas em relação à atividade em 2016. A estimativa inicial é que o volume de animais a serem confinados fique cerca de 3,5% menor no ano. A lucratividade também será afetada e a previsão é que a margem do produtor fique em torno de 50% inferior à obtida em 2015.

De acordo com o gerente-executivo da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), Bruno de Jesus Andrade, a queda de 3,5% também se aplica em Minas Gerais, podendo o índice ser mais elevado em algumas regiões que tenham dificuldades de adquirir insumos essenciais da atividade ou que necessitem de frete.

Andrade explica que os principais fatores de desestimulo são o aumento dos custos com produtos de nutrição, a alta nos preços dos bezerros e do boi magro e um momento em que os valores pagos pelo boi gordo não acompanham a elevação registrada nos insumos.
“O pecuarista está bem pessimista e pretende reduzir o volume de animais confinados em função dos custos elevados e da expectativa de lucro menor. O valor pago pelo boi gordo não apresentou alta próxima à registrada nos insumos e, isto, desestimula os investimentos no confinamento”, ressalta.

Diário do Comércio


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