Postado em domingo, 3 de janeiro de 2016 às 18:37

Safra de laranja de SP e MG fica acima do projetado, mas cai ante 2014

A safra de laranja do cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais, que atende à indústria de suco do Brasil, ficará ligeiramente acima da projeção inicial.


 Do Uol/Reuters

A safra de laranja do cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais, que atende à indústria de suco do Brasil, ficará ligeiramente acima da projeção inicial para este ano, mas ainda assim será menor que a registrada na temporada passada, segundo avaliações de integrantes do setor.

A colheita 2015/16 da principal região citrícola do Brasil, o maior exportador de suco de laranja, agora foi estimada em 286,14 milhões de caixas de 40,8 kg, aumento de 2,6 por cento em relação à primeira estimativa publicada em 10 de maio, de acordo com levantamento divulgado nesta quinta-feira pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), uma entidade privada mantida pelas indústrias e produtores.

"O aumento apurado se deve justamente ao tamanho dos frutos, que estão maiores do que o previsto. Por consequência, são necessários menos frutos para atingir o peso de 40,8 kg de uma caixa", afirmou o Fundecitrus em nota, explicando que as chuvas nos últimos meses promoveram o aumento do tamanho dos frutos.

Mas, segundo avaliação da associação de exportadores de suco, CitrusBR, a safra atual é menor que a do ano passado, prevista em 317 milhões de caixas, por falta de chuvas na época de formação dos frutos. O Fundecitrus não fez tal estimativa para a safra do ano passado.

Segundo o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto, faltou chuva em períodos anteriores importantes para a formação da safra e mais recentemente choveu demais, o que tem um impacto negativo no rendimento industrial.

"Já sabemos que vai ser o pior rendimento industrial da história do setor. Tivemos múltiplas floradas, o que resulta em frutos com diferentes pontos de maturação. Isso tem impacto no rendimento. E a segunda questão é laranja aguada, choveu bastante, o fruto ficou grande, mas está cheio de água", afirmou Netto.

A colheita está na fase final. Até novembro, segundo o Fundecitrus, 72 por cento da safra havia sido colhida, sendo que o percentual de talhões colhidos das variedades Hamlin, Westin e Rubi é de 98 por cento, das outras precoces de 82 por cento, da Pera Rio 83 por cento, da Valência e da Valência Folha Murcha 56 por cento e da Natal 52 por cento.

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