Postado em quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
às 08:36
Temperatura acima da média favorece temporais em áreas produtoras de cana-de-açúcar
Segundo a Climatempo, El Niño atuará sobre a região até o mês de abril
Do Portal do Agronegócio
Responsável por muitas das mudanças climáticas que aconteceram neste ano, o fenômeno El Niño tornou-se recentemente o vilão do açúcar, pois alterou as chuvas e as temperaturas de muitas regiões canavieiras em diversos lugares do mundo. Unindo isso ao aumento do consumo mundial do alimento, estimativas apresentadas na Câmara Setorial de Açúcar e Álcool apontam que o resultado dessa combinação poderá gerar um déficit na produção de 3,3 milhões de toneladas já na próxima safra (2015/2016).
No Brasil, o Sudeste, principal produtor da cana-de-açúcar, também sofreu impactos do fenômeno. Entretanto, o país tem grandes chances de não contribuir com déficit previsto. Isso porque a principal influência do clima na planta aconteceu em novembro (no período final da colheita), e foi provocada pelas chuvas frequentes. “O El Niño provocou um aumento na temperatura da região, mas as chuvas que foram observadas aconteceram por conta da circulação de umidade no país. Estamos na primavera e essa mudança já era esperada”, explica Alexandre Nascimento, meteorologista da Climatempo.
Mesmo prevista, as chuvas trouxeram problemas para os produtores. Ana Carolina Gomes, analista de agronegócio da FAEMG – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, conta que “as chuvas que caíram em novembro, nas principais regiões produtoras (Triangulo Mineiro e Alto Paranaíba), atrapalharam a colheita”, que já deveria ter sido finalizada. De acordo com a especialista, há previsão para que parte das usinas estenda o período de moagem até dezembro, deixando a cana no campo para próxima safra.
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Responsável por muitas das mudanças climáticas que aconteceram neste ano, o fenômeno El Niño tornou-se recentemente o vilão do açúcar, pois alterou as chuvas e as temperaturas de muitas regiões canavieiras em diversos lugares do mundo. Unindo isso ao aumento do consumo mundial do alimento, estimativas apresentadas na Câmara Setorial de Açúcar e Álcool apontam que o resultado dessa combinação poderá gerar um déficit na produção de 3,3 milhões de toneladas já na próxima safra (2015/2016).
No Brasil, o Sudeste, principal produtor da cana-de-açúcar, também sofreu impactos do fenômeno. Entretanto, o país tem grandes chances de não contribuir com déficit previsto. Isso porque a principal influência do clima na planta aconteceu em novembro (no período final da colheita), e foi provocada pelas chuvas frequentes. “O El Niño provocou um aumento na temperatura da região, mas as chuvas que foram observadas aconteceram por conta da circulação de umidade no país. Estamos na primavera e essa mudança já era esperada”, explica Alexandre Nascimento, meteorologista da Climatempo.
Mesmo prevista, as chuvas trouxeram problemas para os produtores. Ana Carolina Gomes, analista de agronegócio da FAEMG – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, conta que “as chuvas que caíram em novembro, nas principais regiões produtoras (Triangulo Mineiro e Alto Paranaíba), atrapalharam a colheita”, que já deveria ter sido finalizada. De acordo com a especialista, há previsão para que parte das usinas estenda o período de moagem até dezembro, deixando a cana no campo para próxima safra.
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