Postado em quarta-feira, 26 de junho de 2013
às 20:23
Manifestantes impedem saída de ônibus do terminal rodoviário
Os manifestantes voltaram às ruas, na quarta-feira, para protestarem contra o serviço de transporte coletivo. Eles fecharam a saída de ônibus, impedindo o fluxo dos veículos.
Alessandro Emergente
Os manifestantes voltaram às ruas, na tarde desta quarta-feira (26), para protestarem contra o serviço de transporte coletivo em Alfenas. Eles fecharam a saída do Terminal Rodoviário, impedindo o fluxo dos ônibus da Alfetur, empresa concessionária de transporte coletivo na cidade.
Segundo estimativa da PM (Polícia Militar), cerca de 400 pessoas saíram da Praça Getúlio Vargas (PGV) e caminharam até o terminal rodoviário, em frente o Centro Vivencial.
No local, os manifestantes pararam o fluxo dos ônibus, que ficaram parados durante o protesto, das 17h40 (horário que chegaram ao Centro Vivencial) até por volta de 19h20. Um dos veículos ficou parado no sinal, em frente à Drogaria Santa Maria.
A manifestação foi pacífica e, segundo a PM, nenhum incidente foi registrado. Um carro de som foi estacionado em frente o Centro Vivencial e os participantes utilizaram o microfone para protestarem contra o transporte coletivo. A PM isolou a área da manifestação, impedindo que os veículos passassem pelo local.
Fotos: Alessandro Emergente
Um dos questionamentos é o fato dos ônibus de transporte coletivo não irem até o campus da Unifal (Universidade Federal de Alfenas) no bairro Santa Clara, o que estaria deixando os estudantes sem o serviço. A tarifa cobrada em Alfenas é de R$ 2,25 e é um dos alvos da reclamação.
porque os manifestantes bloquearam a saída
A manifestação desta quarta-feira deu continuidade aos protestos iniciados na sexta-feira passada, quando – segundo a PM – 10 mil pessoas foram às ruas. Na Câmara Municipal, na segunda-feira, um outro grupo fez um protesto durante a sessão legislativa. Uma nova reunião está marcada para tarde desta quinta-feira, na Unifal, para discutir os rumos do movimento.
Os manifestantes usaram o microfone para protestarem, enquanto outros aproveitaram
a oportunidade para apresentar outras reivindicações como as ciclovias
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