Postado em sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Copasa inicia cobrança sobre tratamento do esgoto em Alfenas

A Copasa começa a faturar, em agosto, a tarifa referente ao tratamento de esgoto em algumas áreas de Alfenas.


Alessandro Emergente

A Copasa começa a faturar, neste mês de agosto, a tarifa referente ao tratamento de esgoto em imóveis localizados em três das sete bacias do município. Os novos valores chegam na conta que vence em setembro para 26 mil imóveis que estão localizados nas bacias dos córregos do Pântano, Vale do Sol e Pedra Branca.

Com a nova tarifação, os consumidores pagarão 75% sobre o valor do consumo de água. Em outros locais da cidade, onde o tratamento de esgoto ainda não está sendo feito, a tarifa continua sendo de 45% sobre a conta de água.

Polêmica 

O assunto reascende uma polêmica. No primeiro semestre deste ano, a prefeitura de Alfenas multou a Copasa em R$ 12,5 milhões por não cumprir o prazo para que o esgoto do município estivesse 100% tratado.

A Copasa não pagou a multa que foi incluída na dívida ativa do município. A Procuradoria Geral do Município já preparou uma ação de execução judicial e o caso pode parar na Justiça.

De acordo com o gerente da Copasa/Distrito Médio Rio Grande, Ricardo Cesar Bruno, 75% do esgoto de Alfenas já está sendo tratado com a conclusão do sistema de tratamentos nos córregos do Pântano, Vale do Sol e Pedra Branca.

Outras Bacias 

As demais bacias (córregos Boa Esperança, Chafariz, Vista Alegre e Vila Teixeira) depende de pendências judiciais. Segundo Bruno, para implantar todo o sistema de tratamento de esgoto a Copasa teve que negociar 400 áreas pelo município por onde passam a tubulação.

No entanto, em seis terrenos não houve acordo amigável com os proprietários. “São pequenos trechos que impedem o funcionamento por completo do sistema”, explica o executivo da Copasa.


Bacia do Córrego do Pântano, uma das três bacias em que os consumidores terão nova tarifa

Segundo Bruno, os seis casos já estão na Justiça. A Copasa pede a “imissão de posse” com base na declaração de utilidade pública do município. Ou seja, as áreas ficam de posse da Copasa para implantação do sistema de tratamento de esgoto, enquanto o valor é definido judicialmente.

As quatro bacias que ainda não têm o esgoto tratado refere-se a três subsistemas. Definindo o caso na Justiça, o gerente da Copasa acredita que as obras podem ser concluídas em até quatro meses o que permitiria a totalidade do sistema de tratamento de esgoto.



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