Postado em sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Alimentos da cesta básica sobem mais 6% em janeiro
Os alimentos continuam subindo e em janeiro registrou alta de 6,07%. O custo da cesta básica de alimentação já é de R$ 200,78.
Da Redação
Os alimentos continuam subindo e em janeiro registrou alta de 6,07%. O custo da cesta básica de alimentação, em Alfenas, no mês de janeiro, já atinge R$ 200,78. De dezembro a janeiro a alta foi de 6,07%, já que o custo no mês anterior foi de R$189,29.
De janeiro do ano passado a novembro, o aumento havia sido de 5,06% o que puxou a inflação. O poder de compra do trabalhador, no período, mesmo com aumento do salário mínimo de 5,88%, registrou uma queda de 0,6%. No mês de dezembro o custo total da cesta representou 37,12% do salário mínimo, enquanto que em novembro foi de 37,18%.
Os produtos que tiveram os preços aumentados são em ordem decrescente: os legumes (+72,59%), as frutas (+12,29%), a farinha de trigo (+5,95%), o açúcar (+4,94%), a carne (+4,73%), o óleo (+2,77), o café (+1,07%), o arroz (+0,56%), o pão (+0,84%), a margarina (+0,76%) e o leite (+0,52%).
Somente dois produtos registraram quedas de preços: o feijão (20,33%) e a batata (-6,61%). Segundo Argeisa de Oliveira, pesquisadora do Nampe (Núcleo
de Apoio a Micro e Pequeno Empresa), eventuais promoções e ou alterações de preços acima da média num e noutro estabelecimentos podem exercer
significativa variação no custo total da cesta.
A Cesta Básica foi definida pelo Decreto-lei 399, de abril de 1938, como a “ração essencial mínima mensal” necessária para alimentar um trabalhador adulto. Essa mesma lei regulamentou o salário mínimo.
Para os pesquisadores do Nampe, em janeiro de 2011, para uma família com quatro adultos, consumindo todos os produtos componentes da cesta e nas
quantidades ideais, o custo da cesta básica no mês de novembro seria de R$ 803,12.
A divulgação mensal da variação dos preços dos produtos e do custo total da Cesta Básica de alimentação é um trabalho de cunho social da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Ação Regional, através do Nampe, que conta também com o apoio do Departamento de Extensão Universitária da Unifenas (Universidade José do Rosário Velano), buscando apresentar uma avaliação da economia do município.
O estudo das variações é feito mensalmente entre os dias 15 e 20, sob a orientação do professor Veslaine Antônio Silva, autor do projeto
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