Alfenas tem quatro novos casos com suspeita de gripe suína

Alessandro Emergente 

Mais quatro pacientes com suspeita da gripe suína aguardam os exames que comprovarão ou não a contaminação. As autoridades do município já adotaram medidas preventivas como o adiamento do retorno das aulas e a orientação dos professores para procedimentos de prevenção.

A GRS/Alfenas (Gerência Regional de Saúde/Alfenas) não confirma os casos, mas os pacientes já estão sendo monitorados por equipes de saúde. Os exames são realizados pela Fundação Ezequiel Dias, em Belo Horizonte.

Um homem, dois estudantes e uma mulher estão internados nos hospitais da cidade aguardando os resultados dos exames. Dois leitos no Hospital Universitário Alzira Velano e um no Hospital Santa Casa (HSC) estão preparados para receber pacientes com a nova gripe, segundo informações divulgadas na semana passada pela EPTV.

Segundo a assessoria da GRS à EPTV, caso haja a necessidade de ampliar o número de leitos para tratar os casos graves da doença, os representantes dos hospitais dos 26 municípios atendidos pela regional serão convocados para uma reunião.

Alfenas já tem um caso confirmado de paciente com a Gipe A (Suína). Foi o segundo caso suspeito na cidade e o resultado saiu há cerca de 20 dias.

No Brasil e no Mundo

O total de mortes no Brasil provocadas pela gripe suína e confirmadas pelos Estados chegou ontem (4 de agosto) a 129. São Paulo e Rio Grande do Sul continuam sendo os Estados com mais registros - 50 e 29, respectivamente. O Paraná é o terceiro com 21 óbitos.

Na Argentina, um dos países com maior número de óbitos, as mortes confirmadas estavam em 275 até a semana passada

Reportagem do Estadão, publicada hoje, mostra que a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou uma previsão de cerca de 2 bilhões de pessoas afetadas pela nova doença até o final da pandemia.

Essa previsão da OMS corresponde a cerca de um terço da população do planeta. A entidade, no entanto, reconheceu que simplesmente não sabe qual o número de pessoas afetadas hoje. Dados publicados ontem pela entidade apontam 162,3 mil casos em 168 países e territórios até o dia 31 de julho. Ocorreram pelo menos 1.154 mortes.

As Américas continuam tendo a grande maioria dos casos. Seriam 98,2 mil apenas nessa região, com 1.008 mortes - ou seja, 87,3% de todas as mortes já registradas por causa da gripe suína. A OMS admite que não sabe se esses são os números corretos nem qual a real situação, já que os governos não são obrigados a registrar cada um dos casos e centenas passaram desapercebidos.