Postado em quarta-feira, 22 de abril de 2009
Câmara aprova programa de moradia e autoriza empréstimo
A Câmara aprovou um novo programa de moradia da prefeitura o que garante a autorização de operações de credito pelo município no valor de até R$ 4 milhões
Alessandro Emergente
A Câmara Municipal aprovou nesta quarta-feira (22 de abril) um novo programa de moradia da prefeitura o que garante a autorização de operações de credito pelo município no valor de até R$ 4 milhões. A proposição foi aprovada em regime de urgência e agora só depende da sanção do prefeito Pompilio Canavez (PT).
O projeto iniciou sua tramitação na semana passada e um acordo entre oposição e situação permitiu uma análise conjunta da proposta. Quatro emendas foram apresentadas e aprovadas. A polêmica da sessão foi a anulação de uma votação.
Uma das emendas alterou a definição do critério para classificar as famílias de baixa renda que serão atendidas pelo programa “Nossa Casa, Nosso Lar”. A classificação será com base na Lei Federal nº 11.888/2008 ao contrário da proposta original que deixava a critério da Secretaria Municipal da Criança e Adolescente, Igualdade Racial e Desenvolvimento Social.
As famílias carentes terão acesso a uma ajuda financeira de até R$ 3 mil para custear despesas com mão-de-obra. O município poderá captar até R$ 4 milhões para o programa junto as instituições financeiras credenciadas pelo Banco Central.
O recurso é correspondentes à estimativa da receita até 2012 proveniente de royalties e compensações financeiras devidos ao município pela exploração de recursos hídricos.
Tribuna Livre
Adão Kenedy Alves Silva, morador do Campos Elíseos, usou a Tribuna para reclamar da situação de seu bairro. Reclamou que há falta de assistência no local por parte da prefeitura. “Lá está abandonado”, disse.
Adão Kenedy Alves Silva é morador do Campos Elíseos
O cidadão reclamou da falta de limpeza, asfalto e muro de arrimo. Disse estar cansado de reivindicar. “Na parte de baixo (do bairro) é só lixo, sapo e rato”, reclamou.
Antônio Anchieta Brito (Cheta/PT) disse ter certeza que não haverá muito tempo para que haja solução no local com a construção de um muro de arrimo. Admitiu a necessidade de providências, mas afirmou não ser uma prioridade. Disse que há outros locais com maior urgência.
Sander Simaglio (PV) sugeriu a elaboração de um requerimento conjunto solicitando da prefeitura uma resposta sobre o problema.
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