Postado em segunda-feira, 30 de março de 2009

Resposta do Governo frustra expectativas de GMs


Alessandro Emergente

A postura do Governo em negar a regulamentação de várias atividades desenvolvidas pela corporação foi um “balde água fria” nos Guardas Municipais (GMS) que foram a Câmara Municipal acompanharem a sessão legislativa desta segunda-feira (30 de março).

Os GMs esperavam a análise, pela administração do município, do estatuto sugerido. Na semana passada, uma comissão de GMs encaminhou a prefeitura um documento solicitando parecer favorável ao Estatuto da corporação, que já teria sido analisado e modificado por funcionário contratado para prestar assessoria ao município. Lembrou um compromisso do prefeito Pompilio Canavez (PT) em analisar a proposta.

O vereador Sander Simaglio (PV) criticou o posicionamento da prefeitura em negar a proposta de um estatuto para a GM. Lembrou a necessidade da regulamentação especifica para a corporação, uma vez que há posturas exigidas dos GMs que não constam no regimento geral do funcionalismo. “(A regulamentação da GM) é promessa de campanha (do prefeito)”, enfatizou.

Sander enfatizou o uso de farda e coletes a prova de bala que demonstram as especificidades da função. “É a maior prova de insalubridade que os GMs não recebem”, declarou.

A Sessão

Dois projetos de lei, aprovados em 1º turno na semana passada, foram confirmados pelo plenário nesta segunda-feira. Uma delas autoriza a prorrogação de contratos temporários. Ao todo 31 contratos que vencem em abril passarão a ter autorização legislativa para renovação.

O outro projeto aprovado autoriza a cessão do servidor municipal Aécio Lourenço de Assis ao Hospital Santa Casa (HSC). Não haverá custo para o município nos próximos três anos, período da cessão. O servidor atua como administrador do HSC e a continuidade de seu contrato com o Hospital foi solicitado pela entidade.

Elaine Baía usou a Tribuna para denunciar discriminação na rede de ensino do município

A Tribuna Livre foi usada por Elaine Baía Silva que falou sobre a dificuldade de inclusão de portadores de deficiências físicas no sistema educacional do município. Mãe de uma criança de 6 anos, que é deficiente auditivo, Elaine disse que seu filho sofreu discriminação por parte de uma diretora de escola, que já teria sido afastada da função e remanejada para outro cargo.

Segundo Elaine, há perseguição e preconceitos no sistema municipal. Denunciou que há omissão de autoridades. Atualmente, afirmou, seu filho tem recebido tratamento de “qualidade”, mas outra criança que estuda no mesmo colégio e tem a mesma deficiência não tem o mesmo tratamento.

Sander sugeriu que Elaine encaminhe a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, presidida por ele, toda a documentação referente a sua denuncia para que haja uma investigação do caso. Vagner Morais (Guinho/PT), que deixou o plenário por alguns minutos, retornou dizendo que já há um processo administrativo apurando a denúncia de Elaine.



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