Postado em domingo, 15 de fevereiro de 2009
Déficit da balança comercial de Alfenas aumenta em 2008
O déficit da balança comercial de Alfenas ampliou em 2008 e chegou a US$ 61,4 milhões negativos. No anterior, o saldo negativo chegou a US$ 45,5 milhões.
Alessandro Emergente
O déficit da balança comercial do município de Alfenas ampliou em 2008 e chegou a US$ 61,4 milhões negativos. No anterior (2007), o saldo negativo já havia chegado a US$ 45,5 milhões. Em 2008, as exportações caíram e as importações subiram e o resultado não podia ser outro: 10º ano seguido de balança comercial negativa.
As importações, puxadas pela aquisição de fios para tecidos, chegaram US$ 77,8 milhões em 2008 contra US$ 62,5 milhões no ano anterior. Índia (54,4%) e Indonésia (17,4%) são os países que venderam o maior volume financeiro para empresas de Alfenas. Os fios de poliésteres foram os principais produtos importados.
No sentido contrário ao das importações, o volume financeiro de exportações caiu de US$ 17 milhões, em 2007, para US$ 16,4 milhões, em 2008.
O café (não-torrado, descafeinado e em grãos) teve uma participação de 95% nas exportações, totalizando US$ 15,5 milhões. Os principais destinos dos produtos alfenenses foram Estados Unidos (29,5%), Holanda (14,4%) e Japão (13,2%).
Foi o décimo ano seguido em que a balança comercial do município apresentou saldo negativo. O maior havia sido em 2004: US$ 48,1 milhões negativos. Nos dois anos seguintes houve uma variação: Uma queda no saldo negativo em 2005 (US$ 31,4 milhões) e o retorno ao patamar anterior em 2006 (US$ 47,6 milhões).
Desde 1999, quando a balança comercial fechou em menos US$ 21,4 milhões, o saldo entre exportações e importações tem fechado negativo.
Em 2008, os dados do Ministério do Desenvolvimento da Indústria e do Comércio Exterior não revelaram a classificação por empresas. Mas o alto volume de importações corresponde a forte participação da unidade da Unifi do Brasil Ltda na economia da cidade. Em 2007, a empresa foi a responsável por 96% do montante importado.
LEIA TAMBÉM
COMENTÁRIOS