Postado em quinta-feira, 9 de março de 2017 às 12:12

Vigilância em Saúde realiza trabalho integrado contra Febre Amarela em Alfenas

A ação tem como objetivo identificar áreas de maior prioridade para vacinação contra febre amarela na zona rural.


Da Redação

A Vigilância em Saúde, da Secretaria de Saúde de Alfenas, em parceria com as Vigilâncias Ambiental e Epidemiológica, a referência de imunização e a equipe do PSF Rural, auxilia na vacinação estratégica contra febre amarela na zona rural de Alfenas.

A ação tem como objetivo identificar áreas de maior prioridade para vacinação contra febre amarela na zona rural e conta com a colaboração do biólogo Rogério Grasseto e do acadêmico de geografia André Bellini, ambos da Unifal (Universidade Federal de Alfenas).

O coordenador da Vigilância em Saúde, Denis de Oliveira Rodrigues, explica que "a ocorrência da febre amarela em Minas Gerais foi caracterizada na zona rural do Leste Mineiro, áreas com presença de macacos. Assim, iniciamos o trabalho em parceria com a Unifal e definimos, em conjunto com os setores envolvidos, a estratégia de trabalho na zona rural de Alfenas".

Não está na lista
O município de Alfenas não foi elencado como área de risco de Febre Amarela, mas a ação visa a prevenção da doença na população do campo, considerando que há presença de mosquitos transmissores na zona rural e, em determinadas áreas, presença de primatas não humanos.

"O ciclo da doença silvestre precisa de mosquitos transmissores e de primatas, para a transmissão ao ser humano. Desta forma, a zona rural é muito exposta", completa Denis.

A ação terá início neste mês de março, nas áreas prioritárias pela equipe do PSF Rural, que também realizará ações de prevenção com vacinação durante a rotina de atendimento nas áreas.

Ações paralelas
Desde o início do surto em Minas Gerais, no final de 2016, a Vigilância em Saúde monitora a incidência da doença e compartilha com a equipe da Secretaria de Saúde, Conselho de Saúde e equipes estratégicas de vigilância hospitalar, dados de pessoas notificadas, óbitos e notificação de epizootias no estado.

A Vigilância Ambiental realizou a distribuição de material educativo e orientou a equipe do PSF rural, instituições e empresas que desenvolvem atividades no meio rural sobre a doença e ações para melhor orientação da população na zona rural.

Também foram orientadas as equipes da Secretaria de Agricultura sobre uso de repelentes contra mosquitos na rotina de trabalho na zona rural. A pasta tem, constantemente, desenvolvido ações em mata densa na zona rural e a exposição tem sido frequente.

"Temos que alertar a população exposta sobre os métodos de prevenção, sobre o monitoramento de possíveis epizootias (enfermidade contagiosa que ataca um número inusitado de animais ao mesmo tempo e na mesma região e que se propaga com rapidez) e deixar claro para as pessoas que os macacos não transmitem diretamente a doença aos seres humanos e que, portanto, não devem sofrer qualquer tipo de agressão", explica o coordenador da Vigilância Ambiental, Edimauro Pereira.

Já a Vigilância Epidemiológica em parceria com a referência de Imunização, Cyomara Bianchini, tem organizado e coordenado a vacinação na zona urbana devido à grande procura pela população nas salas de vacina. Distribuição dos insumos, retirada de dúvidas, organização das filas e atualização do cartão de vacinas estão entre as ações da referência e das salas de vacinas.



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