Postado em segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016 às 15:03

Polícia procura suposto namorado de adolescente morta

O rapaz teria se comprometido a prestar depoimento pela manhã, mas não compareceu.


 Da Redação

Um rapaz, tido como suposto namorado da adolescente assassinada na madrugada de domingo, está sendo procurado pela Polícia Civil. O jovem teria se comprometido a comparecer à Delegacia de Polícia para prestar esclarecimentos na manhã desta segunda-feira, o que não aconteceu, segundo a Polícia. 

De acordo com o delegado Márcio Cavalcante, em entrevista ao Estado de Minas, Segundo o delegado Marcio Cavalcante, o suspeito investigado teria um relacionamento com a vítima e se comprometeu a comparecer à delegacia na manhã desta segunda-feira (15) para prestar depoimento. Entretanto, o rapaz não apareceu e agora está sendo procurado pela polícia.

A perícia da Polícia Civil colheu material genético no corpo da vítima para encontrar vestígios que possam levar ao autor do crime. O corpo de Giovanna Costa de Cillo, de 14 anos, foi encontrado por volta das 6h de domingo em uma estrada de terra, conhecida como Estrada do Pântano (Jardim São Paulo), próxima ao Distrito Industrial. A adolescente foi encontrada sem vida e com sinais de estrangulamento e a suspeita é que ela tenha vítima de estupro.

Vídeo com suposto namorado

Na noite de domingo, um vídeo foi compartilhado pelo WhatsApp (confira imagem abaixo/Reprodução) e rapidamente se espalhou. Na gravação, um rapaz aparece amarrado em um pé de café e diz ter sido o autor do homicídio. No entanto, a Polícia trata o conteúdo do vídeo com cautela para que não haja precipitação na conclusão antecipada do caso. O rapaz teria sido torturado para confessar o crime.

A gravação virou alvo de investigação da polícia. De acordo com a polícia, a informação é que o rapaz que aparece no vídeo teria sido obrigado a gravar o vídeo dizendo ter sido o assassino. Esse rapaz diz, na gravação, ter 25 anos e que mantinha um relacionamento com a adolescente há cerca de 9 meses.

A polícia quer saber quem são os jovens que gravaram o vídeo e que se apresentam como membros de uma facção criminosa, o Primeiro Comando da Capital (PCC). As vozes são, segundo a PM, semelhantes a menores, que seriam conhecidos no meio policial.



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