Postado em terça-feira, 27 de julho de 2021 às 09:09

Guia para quem não entende nada de esportes acompanhar as Olimpíadas

Copas e Olimpíadas têm o poder de despertar o espírito do torcedor que há dentro de cada um de nós.


 Por cada um desses eventos acontecer de quatro em quatro anos, há uma enorme expectativa. O de Tóquio, então, que estava programado para o ano passado e foi adiado por conta da pandemia, desperta diferentes sentimentos, como ansiedade, animação e apreensão. Para ajudar o leitor a se divertir com as transmissões, o EXTRA preparou um guia com tudo o que é necessário saber sobre os jogos.

Recém-saída de uma primeira vitória na Liga das Nações, a seleção dos meninos do vôlei chega sob a tutela de modalidade com maior chance de retornar ao Brasil com uma medalha de ouro. A equipe é composta por alguns nomes queridos à torcida, como Lucarelli, Bruninho, Wallace — eleito MVP (jogador mais valioso) pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) — e a nova estrela das redes sociais: Douglas Souza.

No surfe, esporte estreante como modalidade nos jogos, o país também está bem representado. Ítalo Ferreira, de 27 anos, saiu de Baía Formosa, no Rio Grande do Norte, rumo a Tóquio sem esconder a vontade de arrematar o ouro na Praia de Tsurigasaki. Campeão mundial de 2019, Ítalo divide as expectativas com Gabriel Medina, de 27 anos, que chega ao Japão, após uma turbulenta e fracassada tentativa de credenciar a esposa, a modelo Yasmin Brunet, como parte do estafe olímpico.

Também em alto-mar, a dupla Martine Grael e Kahena Kunze quer um repeteco da Rio-2016, quando conquistaram ouro na classe 49erFX da vela. Aos 30 anos — e exato um mês de diferença de nascimento —, as duas são amigas desde a infância. Desta vez, trocam as águas da Baía de Guanabara, onde foram vitoriosas, pela raia olímpica de Enoshima.

Já na canoagem, Isaquias Queiroz, de 27 anos, tenta superar a campanha impecável que traçou na Rio-2016: à época com 22 anos, ele conquistou um bronze e duas pratas, entre elas, com Erlon de Sousa Silva. A conquista o agraciou com o título de primeiro e, até então, único atleta brasileira a arrematar três medalhas em uma edição olímpica.

Olimpíadas 2021 x Tóquio 2020
A olimpíada do Japão deveria ter acontecido no meio do ano passado. No entanto, devido ao surto de coronavírus, o Comitê Olímpico Internacional e dirigentes das federações esportivas e de comitês nacionais optaram por adiar para o verão de 2021. Naquele momento, o COI acreditava que o período seria suficiente para "superar esse desafio sem precedentes". Mas não foi. Embora as vacinas tenham sido desenvolvidas e os programas de imunização tenham avançado em muitos países, a doença ainda preocupa.

Atletas e dirigentes começaram a chegar nos locais da competição em 1º de julho. Desde então, foram mapeados mais de 70 casos de coronavírus entre pessoas com credenciais para os jogos. Além disso, os casos entre cidadãos da capital japonesa também têm aumentado: na quarta-feira, houve mais de 1.800 notificações.

O programa de vacinação do país, que soma até agora cerca de 15 mil óbitos e mais de 840 mil casos, está mais lento que o de outros países ricos. Por isso, o chefe do comitê organizador Toshiro Muto deu uma declaração esta semana que não descarta um cancelamento de última hora do evento.

Embora tenham sido estabelecidos vários protocolos — como testagens nos aeroportos, saídas dos ônibus em grupos de cinco pessoas e isolamento em caso de contato com caso positivo —, pesquisas de opinião mostraram que a maioria dos japoneses não é a favor da realização do evento durante a pandemia, e algumas marcas que são patrocinadoras já vêm sofrendo os efeitos disso.

Será que Tóquio 2020, que passou a se chamar Olimpíada 2021, pode virar Jogos Olímpicos de 2022?

Na verdade, já começou...
Alguns jogos oficiais foram realizados antes da cerimônia de abertura, programada para começar às 8h do horário de Brasília, desta sexta-feira, 23 de julho.

O primeiro embate entre os times de Softbol de campo feminino da Austrália e do Japão aconteceu na terça (20), e o país sede ganhou de 8 a 1. Já na quarta, outros jogos da modalidade e de futebol foram realizados, incluindo a disputa dos times de futebol feminino do Brasil e da China pela rodada 1 da fase de grupos. A vitória foi brasileira, por 5 a 0, com dois gols de Marta.

Como o fuso-horário do Japão é 12 horas à frente do Brasil, muitos jogos irão acontecer na madrugada. Porém, a maioria das disputas de medalhas começará, no horário de Brasília, antes da meia-noite ou após as sete da manhã. Dessa forma, para acompanhar as competições, basta dormir tarde e acordar cedo, sem precisar passar a noite toda em claro.

Primeira vez do skate
Essa é a primeira vez que atletas de skate participam de uma Olimpíada. E o saldo pode ser positivo para o Brasil com essa novidade. Há chances, inclusive, de conquistar pódio triplo na prova do street feminino com Pâmela Rosa, que é a atual líder do ranking, além de ser campeã mundial de 2019; Letícia Bufoni, a qual ficou em quinto lugar no Mundial de 2019 e hoje é considerada uma das melhores da história; e Rayssa Leal, que foi prata no Mundial de 2019, bronze no Mundial de 2021 e — com 13 anos — é a atleta mais jovem do Brasil a entrar nos jogos olímpicos.

No time masculino, também há grandes chances de conquistar o pódio porque os três atletas brasileiros estão entre os melhores do mundo: Luizinho, vice-campeão mundial em 2019; Pedro Quintas, bronze no Mundial de 2019; e Pedro Barros, também avaliado como um dos melhores da história.

FONTE: extra.globo.com



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