Postado em terça-feira, 11 de setembro de 2018 às 09:43

Como identificar e tratar a alergia ao sêmen

A alergia ao sêmen, também conhecida como alergia ao esperma ou hipersensibilidade ao plasma seminal...


 A alergia ao sêmen, também conhecida como alergia ao esperma ou hipersensibilidade ao plasma seminal, é uma reação alérgica rara que surge como resposta do sistema imune às proteínas no sêmen do homem.

Este tipo de alergia é mais comum em mulheres, mas também pode acontecer em homens, provocando sintomas como vermelhidão, coceira e inchaço na região da pele que esteve em contato com o fluído.

Embora a alergia ao sêmen masculino não provoque infertilidade, pode dificultar o processo de engravidar, especialmente devido ao desconforto causado pelo problema. Dessa forma, quando existe suspeita de alergia é aconselhado consultar um médico para iniciar o tratamento com anti-histamínicos, por exemplo, com o objetivo de aliviar os sintomas.

Principais sintomas

Os sinais e sintomas mais comuns desta alergia, geralmente, surgem no local que esteve em contato direto com o sêmen, e incluem:

  • Vermelhidão na pele ou mucosa;
  • Sensação intensa de coceira ou queimação;
  • Inchaço da região.

Estes sintomas costumam surgir entre 10 a 30 minutos após o contato com o sêmen, e podem durar até várias horas ou dias. Em algumas mulheres, a alergia pode ser tão grave que surgem outros sinais que afetam todo o corpo, como manchas vermelhas na pele, sensação de bola na garganta e, até, dificuldade para respirar.

Embora seja mais raro, este tipo de alergia também pode acontecer no homem, que pode até ter alergia ao próprio sêmen. Nestes casos, é possível que surjam sintomas semelhantes ao da gripe, como febre, coriza e cansaço, poucos minutos após a ejaculação.

Como confirmar o diagnóstico

Para fazer o diagnóstico correto é aconselhado consultar um ginecologista, no caso da mulher, ou um urologista, no caso do homem. O médico pode precisar fazer vários exames para confirmar o diagnóstico, uma vez que existem outras condições que provocam o mesmo tipo de sintomas, como candidíase ou vaginite, por exemplo.

No entanto, uma forma de ajudar a identificar se o sêmen é a causa dos sintomas, é avaliar se eles continuam surgindo mesmo quando se utiliza preservativo durante o contato íntimo, pois, se não existir contato direto com o sêmen, podem ser sinal de outro problema.



Quem tem mais risco de ter

Embora não se saiba a causa específica que leva ao surgimento da alergia ao esperma, é possível que o risco seja maior em pessoas que já têm algum tipo de alergia, como rinite alérgica ou asma, por exemplo.

Além disso, outros fatores que parecem aumentar esse risco incluem:

  • Ficar muito tempo sem ter relações;
  • Estar na menopausa;
  • Usar o DIU;
  • Ter retirado o útero.

Além disso, o sêmen de homens que retiraram parte ou toda a próstata também parece causar o maior número de reações alérgicas.

Como é feito o tratamento

A primeira forma de tratamento recomendada para aliviar os sintomas de alergia ao sêmen consiste em utilizar preservativo durante as relações, de forma a tentar evitar entrar em contato direto com o sêmen e, prevenindo assim, o desenvolvimento da alergia.

No entanto, esta forma de tratamento pode não funcionar para quem está tentando engravidar ou para homens que têm alergia ao próprio sêmen, e, por isso, o médico pode receitar o uso de antialérgicos. Nos casos mais graves, em que a alergia pode causar dificuldade para respirar, o médico pode até prescrever uma injeção de epinefrina, para ser utilizada em casos de emergência.

Outra forma de tratamento é diminuir a sensibilidade ao sêmen ao longo do tempo. Para isso, o médico recolhe uma amostra do sêmen do parceiro e dilui. Depois, vai colocando pequenas amostras dentro da vagina da mulher, a cada 20 minutos, até atingir a concentração do esperma. Nestes casos, é esperado que o sistema imune deixe de responder de forma tão exagerada. Durante este tratamento, o médico também pode aconselhar ter relações a cada 48 horas.



Fonte:TuaSaúde



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