Postado em quinta-feira, 3 de agosto de 2017
Cavalos de charretes recebem chips para serem monitorados em São Lourenço
Medida busca fiscalizar trato e exames feitos nos animais e passou a valer nesta terça-feira (1º).
Charreteiros de São Lourenço (MG) vão passar a ser monitorados mais de perto pelo município. A partir desta terça-feira (1º), os cavalos vão receber chips, que vão ajudar, entre outras utilidades, a monitorar a saúde dos cavalos.
Segundo a prefeitura, se a fiscalização constatar a ausência do chip em algum animal, o charreteiro não será liberado para trabalhar e terá que ir para casa providenciar a implantação dos chips, que vai trazer o cadastro do cavalo e um número de identificação.
“Consta no chip, no cadastro dessa animal, quem fez e quem não fez os exames de anemia infecciosa, que nem mormo. E além disso, o principal objetivo desse chip: a gente ter o controle de rodízio desses animais, porque esse animais vêm trabalhando de sexta a domingo sem descanso. Então qual é a finalidade desse chip? É esse animal trabalhar um dia sim, um dia não, pausar para descanso, coisa que não vem tendo”, explica a veterinária Thaís Nakaoka Matos.
A medida foi tomada após o município criar uma espécie de carteira municipal de habilitação para quem trabalha com as charretes. Na semana passada, os charreteiros de São Lourenço participaram de uma aula teórica sobre regras de trânsito.
"Circular na mão correta; em vias de mão dupla, não fazer nenhum tipo de ultrapassagem indevida; estacionamento proibido; transitar pela contra-mão. Igual carro", explica Romero Antônio Albertini, assessor municipal de transporte público.
Eles vão receber a Carteira Municipal de Habilitação (CMH). "Isso daí, a pessoa vai ver que a gente está procurando a melhoria. Não só para mim, mas para a associação inteira", afirma o charreteiro Reginaldo de Carvalho.
O charreteiro que for flagrado sem a carteira ou usando o mesmo animal dois dias seguidos será advertido e terá que voltar pra casa na hora. Quem for pego pela segunda vez vai pagar multa.
Fonte: G1 Sul de Minas