Postado em terça-feira, 11 de outubro de 2016 às 13:23

Minas Gerais avança na produção de algodão e mercado têxtil

Minas Gerais é considerado o 4º polo brasileiro da indústria têxtil. A afirmação é da coordenação estadual do Proalminas...


Do FAEMG

Minas Gerais é considerado o 4º polo brasileiro da indústria têxtil. A afirmação é da coordenação estadual do Proalminas (Programa Mineiro de Incentivo à Cultura do Algodão), ação que tem, entre outros objetivos, o de elevar o nível de produtividade com o algodão. E mais que isso: gerar impacto na cadeia no setor da confecção e estimular esse avanço e sua sustentabilidade nos territórios de desenvolvimento.www.sistemafaemg.org.br/Noticia.aspx


“Esta posição [4º poloº] coloca o estado em posição privilegiada, tendo em vista que, nos últimos anos, o mercado foi favorável aos produtores pelos preços compensadores praticados e pela qualidade do algodão produzido em Minas Gerais”, destaca o coordenador estadual do Proalminas, Lindomar Lopes.

Para fomentar a cadeia produtiva, o Governo de Minas Gerais, por meio do Proalminas, tem como principal medida a isenção de cerca de 41% do ICMS incidente sobre os produtos industrializados a partir dessa matéria-prima. A desoneração, inclusive, é concedida às empresas têxteis que possuem o Certificado de Participação do Proalminas, emitido anualmente pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), coordenadora do programa.

“Sem a desoneração tributária, ficaria praticamente impossível produzir algodão, já que o cultivo custa caro. Mesmo assim, para deixar o algodão pronto para a indústria, passando pelo plantio, colheita e transporte é de pelo menos R$ 8 mil por hectare”, contabiliza o produtor de algodão em Patos de Minas, Inácio Carlos Urban. “Estamos atendendo o mercado da indústria, graças ao incentivo do Estado”, atribui o produtor, que também é o presidente da Amipa (Associação Mineira dos Produtores de Algodão).

Além disso, outra importante iniciativa do Proalminas é o Fundo de Desenvolvimento da Cotonicultura no Estado de Minas Gerais (Algominas). Com esta ação, busca-se o fortalecimento da cadeia da cotonicultura, a melhoria da qualidade e, ainda, o aumento da produtividade agrícola do algodão.

Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias Têxteis de Malhas no Estado de Minas Gerais (Sindimalhas), Flávio Roscoe, as empresas destinam parte da isenção de ICMS para a manutenção do fundo. “Este fundo de reserva beneficia diretamente o agricultor, possibilitando-lhe condições dignas de vida e fixação no meio rural”, destaca.

FAEMG



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