Postado em sexta-feira, 28 de abril de 2023 às 21:09
Atualizada em sábado, 29 de abril de 2023 às 11:22

Médico com prisão decretada continua foragido

A pedido do MP, Justiça decretou a prisão de cirurgião plástico acusado de abusar sexualmente de pacientes, em Alfenas.


 Da Redação

O cirurgião plástico Hudson de Almeida, que teve a sua prisão preventiva decretada pela Justiça, continua foragido. Algumas fotos simuladas foram divulgada para ajudar na identificação. Ele é acusado de praticar crime de estupro contra uma paciente. Há ainda outros inquéritos em andamento.

A prisão do médico foi decretada pela Justiça após um pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MP), por meio da 4ª Promotoria de Justiça de Alfenas. Diante do pedido formalizado pelo MP, após a conclusão do inquérito feito pela Polícia Civil, a 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ) decretou, no dia 14 de abril, a prisão preventiva do cirurgião plástico, acusado da prática do crime de estupro contra uma paciente, ocorrido em agosto do ano passado.

O TJ deu provimento ao recurso interposto contra decisão do juiz da 1ª Vara Criminal, de Atos Infracionais da Infância e da Juventude e de Cartas Precatórias Criminais da comarca de Alfenas, que havia indeferido o pedido de decretação da prisão preventiva.

 

O médico que teve a sua prisão decretada em possiveis situações divulgadas pelo MP e pelos órgãos de segurança pública (Foto: Reprodução)



Segundo o Ministério Público, o médico, que já respondia a outros processos por crimes de importunação sexual e estupro de vulnerável, iniciava o atendimento das vítimas de forma profissional, realizando atos típicos e próprios de seu ofício. Porém, a certa altura, passava a praticar o abuso sexual sem que as próprias vítimas, no exato momento, percebessem que estavam sendo abusadas.

O MP também ressaltou, no pedido de prisão, a possibilidade de o médico praticar novos delitos, considerando sua especialidade de cirurgião plástico.

Na decisão, o Tribunal de Justiça apontou que a necessidade da prisão do acusado para garantia da ordem pública é evidente, em razão da forma de cometimento dos delitos - já que ele se aproveita de sua profissão, da inexperiência e da confiança de suas pacientes, para praticar os abusos – e pelo fato de o médico possuir contra si outra ação penal por crimes com semelhante modo de atuação. Esses fatores, segundo a Justiça, expõem a gravidade concreta da conduta, a periculosidade do acusado e a forte probabilidade de cometimento de novos delitos.

A Polícia Civil ainda não localizou o médico para cumprir a decisão judicial, razão pela qual ele é considerado foragido da Justiça.

Denuncie

As pessoas que tiverem informações sobre o paradeiro de Hudson de Almeida podem fazer suas denúncias junto à Ouvidoria do Ministério Público pelos telefones 127, 31-3330-9504 ou on line. Também podem entrar em contato com o 190, 197 e 181.

 



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