Postado em terça-feira, 3 de julho de 2018 às 09:09

Alimentos perigosos para cães e gatos entenda quais são

Entenda quais são e por que algumas das melhores comidas humanas podem prejudicar - e até mesmo matar - os animais de estimação...


 Sabe aquela cara de pidão que os cachorros fazem? Difícil de resistir, não é mesmo? No entanto, devemos ficar atentos e ter alguns cuidados na hora de dividir a comida como seu animalzinho de estimação. Alguns alimentos possuem propriedades que podem afetar o sistema imunológico do seu pet.

Por maior que seja o carinho que temos em relação aos bicinhos de estimação e o quanto fazem nossas vidas melhores, é importante lembrar que são espécies diferentes da nossa, então, nem tudo que é considerado bom para os seres humanos pode ser considerado bom para eles. Portanto, a escolha de um alimento adequado e específico, que contenha todos os nutrientes de maneira balanceada, colabora com a saúde do seu cão ou gato, proporcionando uma vida mais longa.

Para orientar e alertar donos de cães e gatos, conversamos com a Dra. Letícia Tortola, veterinária da Guabi PetCare. Confira a lista de alimentos perigosos abaixo:

1 – Chocolate

Um dos piores vilões dos animais de estimação, o chocolate contém a substância teobromina (presente no cacau) que pode intoxicar seu cão ou gato. Quanto mais amargo e escuro o chocolate, mais perigoso é para o pet. “Com a ingestão, pode-se observar vômito, diarreia, hiperexcitação, aumento dos batimentos cardíacos, convulsões e até a morte”, alerta a veterinária.

2 – Cebola e Alho

É comum temperarmos nossa comida com alho e cebola, mas, para os animais, esses são ingredientes tóxicos. Um consumo excessivo deles provoca alterações nos glóbulos vermelhos (células do sangue que transportam oxigênio) e o desenvolvimento de anemia, e em casos extremos, pode até levar à morte.

A intoxicação pode ocorrer pela ingestão desses ingredientes crus, desidratados, cozidos ou produtos contendo cebola ou alho em pó. “Os gatos são mais suscetíveis à intoxicação que os cães. Já houve um caso de um gato que foi intoxicado por comer papinha de criança que continha cebola em pó”, explica a especialista.

3 – Uva ou uva-passa

A ingestão de uva pode causar lesão renal aguda, doença que compromete o funcionamento dos rins e pode levar seu animal a morte. Veterinários ainda não identificaram qual é a substância presente na fruta que prejudica os pets. Nas primeiras 24 horas, os animais geralmente apresentam vômito como primeiro sinal clínico. “Eles podem ainda apresentar fraqueza, desidratação, redução da produção de urina e falência renal”, explica Letícia.

4 – Leite e derivados

Cães e gatos adultos não produzem altas quantidades de lactase, enzima que auxilia na digestão da lactose do leite, e por isso desenvolvem intolerância ao alimento. Quando ingerido, o leite e seus derivados, como queijo e iogurtes, podem provocar dores abdominais, náuseas e diarreia.

5 – Doces

Os doces podem, principalmente, levar o seu pet à obesidade. Além disso, aumentam o risco de diabetes. “Principalmente para os gatos e, menos comum para os cães, se observa essa relação de intolerância à glicose e aumento da insulina no sangue com o aumento excessivo de peso”, afirma a veterinária.

6 – Ovos crus, ossos crus e carne crua

Estes alimentos, quando não estão cozidos, podem conter bactérias como a Salmonella. Estas bactérias podem ser muito perigosas para a saúde do seu animal de estimação. Os ossos, principalmente os de galinha, podem fazer com que eles se engasguem, sufoquem e até podem perfurar algum órgão interno.

7 – Dieta caseira desbalanceada ou restos de comida

Os cães e gatos necessitam ingerir diariamente todos os nutrientes essenciais à saúde: aminoácidos, ácidos graxos, vitaminas e minerais. Esses nutrientes também estão presentes no nosso alimento, mas como os cães e gatos têm necessidades de proporções de nutrientes diferentes que a do homem, o uso de sobras de comida tornam os bichos mais suscetíveis ao desenvolvimento de diversos problemas de saúde, como sérios desequilíbrios nutricionais e obesidade.





Fonte: claudia.abril



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