Postado em domingo, 26 de novembro de 2017 às 13:01

Caminhada protesta contra violência sofrida pelas mulheres

Uma caminhada, pelo centro de Alfenas, lembrou a população sobre um problema sério: a violência contra a mulher.


Da Redação

Uma caminhada, na manhã de sexta-feira pelas ruas do centro de Alfenas, foi realizada para lembrar a população sobre um problema sério, que ainda faz da realidade brasileira: a violência contra a mulher. No sábado, 25 de novembro, foi comemorado o Dia Mundial de Combate à Violência contra a Mulher.

A ação em Alfenas foi promovida pelo Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), vinculada à Secretaria Municipal de Ação Social. A “Caminhada da Paz” teve como ponto de partida a sede da Prefeitura, e percorreu a Praça Getúlio Vargas, com encerramento na Concha Acústica.

De acordo com a assessoria da Prefeitura de Alfenas, o evento teve o objetivo de prestar informações sobre os direitos garantidos pela Lei 11.340/06, mais conhecida por Lei Maria da Penha, que visa coibir todo e qualquer tipo de violência contra a mulher.

A Caminhada pela Paz percorreu pelo centro de Alfenas (Foto: Ascom/Prefeitura de Alfenas)


Atualmente, somente dois terços dos países (140) punem a violência doméstica. Mais de 40 não o fazem. O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) calcula que, no mundo todo, 50% das mulheres assassinadas são vítimas dos cônjuges ou de homens da família. As informações foram divulgadas pelo El País no último dia 24 em uma reportagem sobre a violência no mundo.

No Brasil, os dados são alarmantes. O Relógio da Violência, ligado ao Instituto Maria da Penha, revela que a cada sete segundos uma mulher é vítima de violência física. Outros tipos de violência, como a psicológica, podem deixar essa ainda mais alarmante a estatística. Os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, os mais utilizados sobre o tema, apontaram um estupro a cada 11 minutos no ano de 2015.

O Creas atende mulheres, crianças, adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência, que estejam em violação de direitos, além de adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas.



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