Postado em domingo, 1 de fevereiro de 2015 às 12:20

Professores colaboraram em estudo sobre nova propriedade anti-inflamatória

Uma planta da região da Serra da Mantiqueira tem propriedades anti-inflamatória.


 Da Redação

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) divulgou, no último dia 29, uma reportagem sobre uma planta encontrada na região da Serra da Mantiqueira, que tem propriedades anti-inflamatória, antimicrobiana e antiparasitária.

A matéria "Planta da Serra da Mantiqueira tem composto com ação anti-inflamatória", assinada por Elton Alisson, destaca a colaboração dos pesquisadores do Instituto de Química da Unifal (Universidade Federal de Alfenas), professores Antônio Carlos Doriguetto e Marisi Gomes Soares. Eles ajudaram a avaliar a ação microbiana do composto bioativo estudado por um grupo de pesquisadores do Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

De acordo com a pesquisa a substância apresenta forte atividade antifúngica contra as leveduras patogênicas e pode ser considerada como um protótipo pela indústria farmacêutica para o desenvolvimento de agentes antifúngicos mais eficazes.

Os pesquisadores isolaram e caracterizaram um composto bioativo de uma planta encontrada na região da Serra da Mantiqueira. O composto, denominado sakuranetina, foi identificado durante um projeto realizado com apoio da Fapesp, na modalidade Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes.

“Observamos que a atividade anti-inflamatória da sakuranetina é muito similar à da dexametasona, o principal corticoide usado hoje no tratamento de processos alérgicos e inflamatórios graves”, explicou João Henrique Ghilardi Lago, professor da Unifesp e coordenador do projeto, à Agência Fapesp.

Os professores da Unifal colaboraram na caracterização da estrutura cristalina da sakuranetina e avaliaram a ação antimicrobiana do composto bioativo contra leveduras dos gêneros Candida, Cryptococcus e S. cerevisiae BY 4742.

Para quem quiser saber mais detalhes sobre o estudo, confira a reportagem na íntegra no site da Agência Fapesp clicando aqui.



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