Postado em segunda-feira, 3 de novembro de 2014 às 23:46

Câmara Municipal aprova lei que proíbe lavar veículos em postos de combustíveis

A medida está prevista em um projeto de lei, aprovado em primeira votação.


 Alessandro Emergente

Lavar veículos em postos de combustíveis de Alfenas deverá ser proibido. A medida está prevista em um projeto de lei, aprovado em primeira votação na noite desta segunda-feira, pela Câmara Municipal.

O projeto proíbe o uso de “duchas e similares” nos postos de combustíveis, evitando que os veículos sejam lavados. A multa para os estabelecimentos é de seis Unidades Fiscais Padrão de Alfenas (UFPAs) cada vez que desobedecer a lei municipal. Um telefone para denúncia deverá ser disponibilizado pela prefeitura.

O autor do projeto é o vereador Vagner Morais (Guinho/PT), que alega necessidade ambiental para economia de água. Em setembro, a Câmara Municipal já havia aprovado um outro projeto fixando multa para consumidores que desperdiçarem água durante o período de estiagem.  

Outro projeto de lei aprovado, também em primeira votação, obriga as autoescolas de Alfenas a disponibilizarem banheiros químicos nos dias de exames de rua. As empresas poderão definir revezamentos quanto a responsabilidade pela contratação do serviço, reduzindo o custo. O autor do projeto é o vereador José Carlos Morais (Vardemá/PROS).

“Guerra de vaidades”

Guinho criticou o governo por contratar um carro de som para anunciar o Programa de Recuperação de Créditos Fiscais (Prorefis) sem dar publicidade a aprovação do projeto pela Câmara Municipal. O vereador quer que a presidência gaste recursos, contratando um carro de som só para anunciar a participação da Câmara.

Querendo buscar vantagem política com a medida, Guinho chamou o prefeito Maurílio Peloso (PDT) de “mal agradecido” e atacou até a imprensa, que na época noticiou a aprovação do Prorefis. Disse que a mídia só “fala mal dos políticos”.  

Em outro momento da reunião, o vereador voltou a defender o Carnalfenas, como já ocorreu em reuniões anteriores. Disse que o evento, apesar de não estar no auge, é a maior festa da cidade, gerando empregos. Pouco antes, seu colega de plenário, Antônio Carlos da Silva (Dr. Batata/PSB), havia criticado a edição do Carnalfenas a qual classificou de “fiasco”. Disse que era necessário atrair as camadas mais populares da população para a festa.



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