Postado em quinta-feira, 11 de setembro de 2014 às 08:42

Brasil vê potencial para cana na África

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acaba de concluir um amplo estudo para o desenvolvimento de vários polos sucroalcooleiros no oeste da África, uma das regiões mais pobres do mundo


Do Portal do Agronegócio

Pesquisadores da firma de consultoria Bain & Company e do escritório da advocacia Machado Meyer, que foram contratados para realizar o levantamento para banco estatal de fomento, percorreram o Senegal, Mali, Níger, Burkina Faso, Benin, Togo, Costa do Marfim e Guiné Bissau, ex-possessões francesas que constituíram a União Econômica e Monetária do Oeste Africano (Uemoa) em 1994, quando passaram a adotar uma moeda única, o franco CFA.
 
O bloco econômico africano é apoiado pela França, que lhe dá a grande vantagem econômica de manter um câmbio fixo com o euro. Mas isso não impede que a região exiba um dos mais baixos índices de desenvolvimento humano (IDH) do mundo, situação que pode piorar com o surto do vírus ebola nos países vizinhos, como Serra Leoa e Libéria. Juntos, os oito países da Uemoa reúnem um PIB de US$ 136 bilhões e têm um déficit na balança comercial de US$ 6,8 bilhões. Dos 100 milhões de habitantes, 36% apenas estão em áreas urbanizadas e o IDH médio da região é de 0,394 - indicador bem inferior ao do Brasil, que é de 0,730.
 



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