Postado em terça-feira, 13 de maio de 2014

Usinas de álcool aproveitam bagaço para ampliar produção de eletricidade

A perspectiva de alta do preço da energia comercializada no mercado livre impulsionou a expansão da capacidade instalada do insumo produzido a partir do bagaço de cana (biomassa) no Brasil em 21% no ano passado


Do Portal do Agronegócio
 
A perspectiva de alta do preço da energia comercializada no mercado livre impulsionou a expansão da capacidade instalada do insumo produzido a partir do bagaço de cana (biomassa) no Brasil em 21% no ano passado. De acordo com pesquisa da Safira Energia, em 2012 a capacidade instalada de produção de energia de biomassa era de 7.342 megawatt (MW) no país e no final de 2013 chegou a 8.870 MW. A oportunidade elevação de ganhos na cogeração de energia também estimulou o comércio de bagaço de cana entre as usinas. Com isso, o preço do insumo, que há dois anos girava em torno de R$ 30 a R$ 40, saltou para R$ 70 a R$ 80.
 
Em Minas, a capacidade instalada da produção de energia elétrica a partir da cogeração nos canavais é de 1.000 MW, dos quais 50% são usados na própria fabricação de álcool e açúcar. A outra metade é vendida para os mercados regulado e livre, o que representa 5% da capacidade de geração elétrica total no estado. “Diante da oportunidade de vender energia a um preço alto, o comércio de bagaço entre as usinas produtoras de açúcar e álcool aumentou”, explica o presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos.
 
Isso acontece porque muitas das empresas cogeradoras não tinham bagaço suficente para produzir a energia necessária em suas próprias unidades. De acordo com Campos, como o preço da energia comercializada no mercado de curto prazo está alto, vale a pena para as usinas não só comprar o bagaço como tranportá-lo por distâncias mais longas, o que há pouco tempo não acontecia.


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