Postado em terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Após queda de ditador, egípcios miram novas conquistas
Brasil de Fato
Mesmo após a queda do ditador Hosni Mubarak, na última sexta-feira (11), o povo egípcio permanece mobilizado para garantir as conquistas da revolução. Além disso, apesar da ausência de uma direção central no movimento, o país vive uma espécie de efervescência coletiva que pode levar a população a outros avanços, extrapolando o campo político-institucional em direção a mudanças econômicas e sociais. O relato é do sociólogo estadunidense Alexander Hanna, graduando da Universidade de Wisconsin-Madison e pesquisador de movimentos sociais e mídia social. Sua previsão é corroborada pelos protestos que voltaram a acontecer nesta segunda-feira (14) na praça Tahrir, epicentro das manifestações das últimas três semanas. Logo após o exército ter evacuado o local, cerca de 2 mil trabalhadores, entre bancários, policiais e funcionários da indústria do turismo e do transporte, marcharam reivincando melhores salários. Hanna, que é de família egípcia, retornou do Cairo para os Estados Unidos no último domingo (13) e, em entrevista ao Brasil de Fato, analisa ainda a composição do movimento que derrubou Muburak, a relação da população com o exército e do futuro da revolução.
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