Alimentos sobem 6,43% em outubro e eleva custo de vida

Da Redação

O custo da Cesta Básica de Alimentação, em Alfenas, no mês de outubro, foi de R$ 197,33. De setembro para outubro o custo total da cesta subiu 6,43% já que o custo no mês anterior foi de R$185,41.

O poder de compra, no período, registrou uma queda de 2,34%. No mês de setembro o custo total da cesta representou 36,35% do salário mínimo enquanto que em outubro representou 38,69%.

A maioria dos produtos teve os seus preços aumentados. São eles, em ordem decrescente: o feijão (+34,59%), o açúcar (+33,68%), os legumes (+28,37%), a batata (+22,07%), a margarina (+21,10%), a farinha de trigo (+16,87%) o arroz (+9,43%), o leite (+2,13%) e o óleo (+1,27%).

Três produtos registraram queda de preços. São eles: o pão (-3,72%), as frutas (-2,75%) e a carne (-1,11%). O café permaneceu com o preço inalterado.

“É importante salientar que eventuais promoções e ou alterações de preços acima da média num e noutro estabelecimentos, podem exercer significativa variação no custo total da cesta”, esclarecem os pesquisadores.

No ano, de janeiro a outubro de 2010 o custo total da cesta apresentou um aumento de 9,52%. Em termos de média anual o custo da cesta básica em outubro representa 38,69% do salário mínimo enquanto que em setembro representou 36,35% significando, em termos anuais, uma queda no poder de compra de 0,17%.

A Cesta Básica foi definida pelo decreto-lei 399, de abril de 1938, como a ração essencial mínima mensal necessária para alimentar um trabalhador adulto. Essa mesma lei regulamentou o salário mínimo.

Segundo a Argeisa de Oliveira Terra, pesquisadora do Nampe (Núcleo de Apoio a Micro e Pequeno Empresa), no mês de outubro, para uma família, por exemplo, com quatro adultos, consumindo todos os produtos componentes da cesta e nas quantidades ideais, o custo da cesta básica no mês de setembro seria de R$ 789,32.

A divulgação mensal da variação dos preços dos produtos e do custo total da Cesta Básica de Alimentação é um trabalho da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Ação Regional, através do Nampe, buscando apresentar um “termômetro” da economia do município.

O estudo das variações é feito mensalmente entre os dias 15 e 20, sob a orientação do professor Veslaine Antônio Silva, autor do projeto.