Postado em sexta-feira, 17 de dezembro de 2021 às 12:12

Estudo aponta Alfenas com a 11ª maior média móvel de casos de covid-19

Os dados integram o levantamento semanal feito pelo professor de epidemiologia da Unifal, Sinézio Inácio da Silva Júnior.


 Da Redação

Alfenas tem a 11ª maior média móvel de casos de covid-19 em Minas Gerais. Os dados são de um levantamento semanal realizado pelo professor de epidemiologia da Unifal (Universidade Federal de Alfenas), Sinézio Inácio da Silva Júnior, e divulgados à imprensa.

Na última quarta-feira, em uma live realizada pelo portal G1, o pesquisador concedeu uma entrevista sobre o levantamento mais recente, publicado essa semana. Segundo o levantamento, 18 dos casos registrados no Sul de Minas são de Alfenas, sendo a 11ª colocada entre 853 municípios mineiros. “Perde para Belo Horizonte, Juiz de Fora, Governador Valadares, Uberlândia, que são cidades maiores”, comparou o professor.

Essa semana a Secretaria Municipal de Saúde confirmou a 215ª morte e a cidade registrou 11.341 casos confirmados desde o início da pandemia, no primeiro semestre do ano passado. Esses dados fazem parte do boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde divulgado no dia 14 de dezembro. 

Conforme o estudo da Unifal, Alfenas registra um a cada seis casos de coronavírus do Sul de Minas. Segundo o pesquisador, o número de casos por habitante em Alfenas está 30% cima do que tem sido registrado no Sul de Minas. “É preciso ficar atento e ver o que está fazendo ou o que não está fazendo. Pouso Alegre e Poços de Caldas, que são cidades maiores que Alfenas, começaram a semana com média móvel de dois casos em Poços de Caldas e zero em Pouso Alegre. É quase o dobro de casos [em Alfenas] Quando isso acontece é porque o local está propiciando uma velocidade de contágio mais alta”, disse em entrevista ao G1.

O pesquisador destacou ainda que a vacinação em Alfenas está com nível semelhante a de outras cidades da região e, por isso, é necessário atenção com as medidas de prevenção à covid-19. “Pandemia é coletiva. Precisamos estar atentos à realidade de cada local, porque pode piorar a realidade do vizinho também”, recomendou.



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