Postado em segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
às 23:11
Prefeitura de Alfenas oficializa protocolo de intenções para compra de vacina contra a covid-19
Documento prevê aquisição de 200 mil doses da CoronaVac caso seja liberada pela Anvisa.
Da Redação
O prefeito de Alfenas, Luiz Antônio da Silva (Luizinho/PT), assinou um protocolo de intenções para a aquisição de 200 mil doses da vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. O anúncio foi feito pelo prefeito, nas redes sociais, na noite desta segunda-feira.
O documento, datado de 10 de dezembro, contém a assinatura do prefeito e do presidente e diretor da Fundação Butantan, Rui Curi. É o primeiro ato oficial para aquisição das doses caso haja a liberação da vacina pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
“Esperamos que a Anvisa libere o mais rápido possível. Todo dinheiro de nossa cidade não vale uma única vida que a gente salve”, postou o prefeito, que, com essa medida, garante pouco mais de duas doses por habitante.
Mudança de estratégia para registro definitivo
A entrega do resultado preliminares dos estudos da fase 3, com dados de segurança e eficácia do imunizante produzido pela chinesa Sinovac, estava prevista para amanhã, mas foi adiada para a próxima semana, no dia 23. A ideia do governo paulista é apresentar os resultados definitivos, informou reportagem do Uol nesta segunda-feira.
Com isso, o Instituto Butantan pretende, em vez de buscar apenas o registro emergencial, pedir o registro definitivo da vacina na Anvisa na semana que vem. Ao mesmo tempo, será feito o mesmo na agência equivalente na China.
A aposta é que a agência reguladora chinesa registre a vacina em poucos dias. Caso isso ocorra, o governo paulista deve recorrer a uma lei aprovada em fevereiro que permite o registro para uso de vacinas aprovadas em agências norte-americanas, europeias, japonesas e chinesas, em até 72 horas após a liberação no local, como mostra a reportagem de Allan Brito, Lucas Borges Teixeira e Rafael Bragança para o portal Uol.
No entanto, em um comunicado, a Anvisa afirmou que o simples registro emergencial por órgãos de outros países não bastará para replicar a aprovação no Brasil.
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