Postado em terça-feira, 10 de abril de 2018 às 13:01

Trump cancela viagem à América Latina para monitorar crise na Síria

Presidente americano tinha previsto chegar a Lima na sexta-feira para participar da Cúpula das Américas e depois seguiria para a Colômbia.


O presidente americano, Donald Trump, cancelou a sua participação na 8ª Cúpula das Américas em Lima, no Peru, para se concentrar na crise síria, segundo anunciou a Casa Branca nesta terça-feira (10). O vice-presidente Mike Pence irá representar os Estados Unidos no encontro com líderes latino-americanos.

"A pedido do presidente, o vice-presidente irá viajar em seu lugar. O presidente permanecerá nos Estados Unidos para supervisionar a resposta dos Estados Unidos à Síria e para monitorar evoluções ao redor do mundo", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders, em comunicado, segundo a Reuters.

Na agenda dessa viagem à América Latina, Trump tinha previsto chegar a Lima na sexta-feira (13) e depois seguiria para Bogotá, na Colômbia. Essa seria a primeira vez que o presidente americano visita a América do Sul, desde que assumiu o cargo em janeiro de 2017,

segundo a CNN.Pence não viajará a Bogotá, informou uma fonte da Casa Branca à AFP.

Na segunda-feira (9), Trump anunciou que tomaria em 24 a 48 horas uma  "decisão importante" sobre a Síria, cujo governo é acusado de usar armas químicas em um ataque à cidade de Duma, subúrbio de Damasco, no fim de semana.

Washington, com o respaldo de Londres e Paris, afirmou que está pronto para atuar com ou sem o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU).



Nesta terça-feira, o Conselho de Segurança deve se pronunciar sobre os planos dos Estados Unidos e Rússia para investigar o suposto ataque químico. O governo dos Estados Unidos pode anunciar sua decisão após a votação do Conselho de Segurança, que deve acontecer nesta tarde.

 O ataque, que teria utilizado gás tóxico, foi atribuído às tropas de  Bashar Al-Assad   e deixou mais de 40 mortos no sábado (7). O governo sírio nega a utilização de armas químicas e a Rússia, principal aliada do regime sírio, afirma que as acusações são falsas. A rganização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) investiga a ação.

Fonte: G 1



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