Postado em segunda-feira, 28 de novembro de 2016 às 04:26

Delegado diz que policiais agiram dentro da lei, mas abrirá inquérito para apurar tiro atingido na vítima

O delegado Márcio Bijalon informou que um inquérito será aberto, mas analisa inicialmente que a ação dos policiais foi dentro da lei.


 Da Redação

O delegado Márcio Bijalon informou à imprensa, na manhã desta segunda-feira, que abriu um inquérito para apurar de onde partiu o tiro que atingiu o ombro de uma funcionária durante um assalto a um restaurante no domingo.  

Durante o assalto, um sargento da Polícia Militar, que estava almoçando no local, anunciou ser policial e ordenou que o criminoso se entregasse, o que não aconteceu. Em seguida, disparou contra o assaltante, que foi baleado no braço.

Com a ajuda de um investigador da Polícia Civil, que também almoçava com a família no restaurante, o militar conseguiu prender o assaltante, já do lado de fora do estabelecimento.

Na confusão, a funcionária do restaurante, que havia sido abordada pelo assaltante, ficou ferida no ombro. Porém, para identificar a origem do tiro será necessário uma investigação técnica. Isso porque, além dos dois disparos dados pelo PM, foram ouvidos outros dois estampidos, que teriam partido da arma do criminoso.

 

Revólver apreendido

Um revólver calibre 38, que estava com o assaltante, foi apreendido e será submetido à perícia. Caso o tiro que atingiu a funcionária tenha saído da arma do policial ainda serão analisadas as condições para a ação, ou seja se a conduta do militar foi correta.

Bijalon disse que, mesmo de folga, os policiais são obrigados a agir sob pena de prevaricação. “Somos policiais 24 horas por dia”, declarou.

No caso, ocorrido no domingo, testemunhas disseram que o sargento da PM se identificou, exigiu que o assaltante se rendesse, o que não aconteceu, e só então efetuou os disparos. Esses disparos feitos pelo militar, em reação ao assalto, foram - na avaliação do delegado - para preservar a vida das pessoas que estavam no restaurante.

As duas corporações abrirão sindicâncias internas para acompanhar o caso. Esses procedimentos são comuns em casos envolvendo policiais em ocorrências com vítimas e disparos.

Acima, o delegado durante uma entrevista coletiva nesta segunda-feira e imagens da arma apreendida juntamente com outros objetos que também foram apreendidos (Fotos: Felipe Bruno/Alfenas Hoje)



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