Postado em quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Michel Temer lamenta morte de jornalista alfenense

O corpo do jornalista Luiz Antônio Novaes, o “Mineiro”, colunista do jornal O Globo, foi cremado no RJ.


Da Redação

O presidente interino da República, Michel Temer (PMDB), lamentou a morte do jornalista Luiz Antônio Novaes, o “Mineiro”, que tinha 56 anos e morreu essa semana. O corpo do jornalista, que nasceu em Alfenas, foi cremado no Rio de Janeiro nesta quarta-feira. Com passagens pelos grandes veículos de comunicação do país, atualmente “Mineiro” era colunista do jornal “O Globo” e mantinha o Blog do Mineiro, hospedado pelo portal Globo.

Temer prestou condolências aos familiares de “Mineiro” e aos jornalistas do jornal “O Globo”, que publicava a coluna Conexão São Paulo. As condolências foram encaminhadas a redação do diário carioca por meio da Secretaria de Comunicação da Presidência.

O ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Geddel Vieira Lima, ressaltou a importância do jornalista: “Luiz Novaes, mineiro de boa cepa, vai fazer muita falta. Sentirei a ausência dele na página 2 do Globo aos sábados. Minha solidariedade a vocês”.

O jornalista estava internado, há duas semanas, na Clínica São Vicente, na Gávea (RJ), com pancreatite aguda. A inflamação levou a uma falência múltipla dos órgãos, causando a morte de “Mineiro” na última terça-feira.

Carreira de sucesso

Nascido em Alfenas, em 1959, “Mineiro” formou-se em jornalismo pela Escola de Comunicação e Arte da Universidade de São Paulo (USP). Ele começou a carreira no jornalismo, em 1986, como repórter da revista “Veja”.

“Mineiro” trabalhou nas redações do jornal “Folha de S. Paulo” e da revista “Isto É” antes de atuar no jornal “O Globo”, onde chegou ao cargo de secretário de redação na sucursal de Brasília. Também foi editor de política, no Rio, e editor da primeira página.

Com uma carreira de destaque, “Mineiro” conquistou, em 2003, o Prêmio Esso – o mais importante reconhecimento nacional na imprensa - como editor da primeira página de “O Globo”. Ele também atuou como diretor da sucursal de São Paulo em 2014 e 2015.

Nos anos 1990, o jornalista escreveu dois livros sobre dois ex-presidentes do país. Em 1992, ano do impeachment de Fernando Collor, lançou com os jornalistas Gustavo Krieger e Tales Faria o livro "Todos os sócios do presidente". Em 1994, publicou "Como Fernando Henrique foi eleito presidente", com Luciano Suassuna.

Nota de pesar

A prefeitura de Alfenas também divulgou uma nota de pesar sobre a morte do jornalista. “Sem dúvida foi um profissional exemplar, com merecido destaque e que elevou o nome de Alfenas no cenário nacional. O nobre jornalista deixará em o seu legado para a história de Alfenas”, diz a nota.

“Mineiro” era casado com Mara Bergamaschi – com quem assinava o blog e a coluna no jornal “O Globo” – e tinha dois filhos, Bárbara e Álvaro. O velório foi na capela 8 do Memorial do Carmo, no Caju (RJ) e a cremação na tarde de quarta-feira.

"Mineiro" era natural de Alfenas e tinha 56 anos (Foto: Reprodução/Facebook e na capa Mônica Imbuzeiro/04-06-2012)



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