Postado em terça-feira, 29 de dezembro de 2015 às 09:53

Aplicativo desenvolvido em Alfenas facilita a comunicação com deficientes auditivos

O aplicativo, desenvolvido por estudantes da Unifenas, já está sendo disponibilizado pelo google drive.


 Da Redação

Cinco acadêmicos do curso de Ciência da Computação da Unifenas (Universidade José do Rosário Vellano), câmpus de Alfenas, perceberam a necessidade de ajudar as pessoas a se comunicarem de forma correta com os deficientes surdos e criaram o app Dictilibras. É um software que traz alguns conhecimentos básicos da Língua Brasileira de Sinais, como cores, vogais, consoantes, cumprimentos, números, entre outros. O aplicativo já está sendo disponibilizado pelo google drive.

O aplicativo foi desenvolvido a partir da disciplina optativa de Libras e a proposta, segundo o estudante Carlos Rodrigues dos Santos, é colaborar com a inclusão social, fazendo com que as pessoas se incluam no mundo dos surdos. “O deficiente está em nosso meio e somos nós que precisamos nos aproximar deles”, observa.

O projeto foi apresentado no 23º Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP (SIICUSP 2015), em São Carlos, interior paulista, no mês de setembro, e também, recentemente, no 3º Sinalização e Apoio à Inclusão Social, promovido pela Unifenas, que ocorreu Centro Poliesportivo de Alfenas.

Para o orientador dos acadêmicos, professor Maurício Moreira Júnior, o maior resultado do software foi apresentado no evento ocorrido em Alfenas, onde uma pessoa deficiente auditiva mostrou que o projeto está correto. “Os meninos estavam apresentando o aplicativo e ele mostrando, com gestos, sua satisfação. Víamos a alegria dele. Isso é a melhor parte do trabalho”, cometa.

Moreira Júnior observa que ainda há muito o que fazer com o software, que contou também com a colaboração da professora de Libras, Maria Cristina da Silva (co-orientadora). Segundo ele, a finalidade é colocar o aplicativo na Play Store, mas já o estão disponibilizando pelo google drive para quem tem interesse. “Tem muito trabalho a ser feito para que todos possam usá-lo, mas já percebemos que estamos no caminho certo e que os alunos conseguiram atingir o objetivo deles”, diz.

Acima, o professor Maurício Moreira Júnior (em pé) e os acadêmicos Carlos, Gabriel, Maycon, João e Guilherme (Foto: Galvone Oliveira/Unifenas)



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