Postado em segunda-feira, 22 de dezembro de 2014 às 15:03

Projeto São Francisco de Assis fecha o ano de 2014 com mais de 240 esterilizações de animais

A iniciativa foi lançada há apenas sete meses e beneficia prioritariamente famílias com baixo poder aquisitivo.


 Alessandro Emergente

O Projeto São Francisco de Assis encerra o ano de 2014 com cerca de 246 castrações de cães e gatos pertencentes, prioritariamente, à famílias com baixo poder aquisitivo. A iniciativa foi lançada há apenas sete meses e pela veterinária Cynthia Miranda Martins, que não cobra a mão de obra para as intervenções cirúrgicas.  

As cirurgias são realizadas no próprio consultório da veterinária, que encabeça o projeto, e são realizadas em finais de semana a partir de um cadastro. Esse levantamento aponta prioritariamente os proprietários com baixo poder aquisitivo e que não têm condições financeiras para custear a cirurgia de seus animais de estimação.

A não cobrança da mão de obra reduz o valor da cirurgia, mas ainda permanece a despesa com medicamentos. Com isso, algumas famílias continuam sem conseguir custear essa despesa. Por isso, o projeto contempla a existência de “padrinhos”, pessoas sensíveis à causa e que custeiam a cirurgia para alguns animais.

Novidades

Para 2015 há ainda mais uma novidade. Em uma parceria com um laboratório da cidade, o hemograma (exame que avalia a células sanguíneas) realizado antes das cirurgias será cobrado com um valor especial para o projeto. A realização desse exame é uma recomendação do Conselho de Medicina Veterinária. 

A veterinária Cynthia Martins encabeça o projeto que já esterilizou mais de 240 animais (Foto: Divulgação)

 

"Eu apenas iniciei o projeto, mas na realidade ele é de todos nós. Se o proprietário faz a opção pela castração de seu animal, ciente dos benefícios que ela se produz , este animal castrado estará beneficiando à outro que também necessita. Portanto, é um trabalho social onde a integração beneficia a todos", comenta Cynthia.

O projeto é apoiado pela Comissão de Defesa e Direito dos Animais da 21ª subseção da OAB/MG (Ordem dos Advogados do Brasil/Minas Gerais), através da advogada Vânia Pereira Terra, que preside a comissão.

Há ainda outros apoiadores como a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, que auxilia o projeto com a coleta de material perfuro-cortantes, restos cirúrgicos e o transporte dos animais. Além desses, também apoiam a iniciativa o professor da Unifal (Universidade Federal de Alfenas), Dr. Luiz Carlos Nascimento, contribuindo com a autoclave para a esterilização dos campos operatórios, e dois alunos do 8˚ período (Rafael e Thiago) do curso de Medicina Veterinária da Unifenas (Universidade José do Rosário Velano).

Em relação aos custos das intervenções cirúrgicas serão de R$ 90 (para as fêmeas felinas e cadelas de pequeno porte), R$ 120 (para as cadelas acima de 10 kg), R$ 65 (felinos machos e cães machos abaixo de 10 kg) e 85 (felinos machos e cães machos abaixo de 10 kg).

Uma outra novidade do projeto é o “Cãoterapia”. A ideia é promover visitas a Casa de Repouso e unidades infantis com cães que tenham comportamento dócil, levando alegria as pessoas, explicam os idealizadores do projeto. Em 2015, as consultas destinadas às famílias com baixa renda serão todas as segundas- feiras (das 8h às 12h e das 15h às 19h) a um custo de R$ 50.

Várias famílias já foram beneficadas com o projeto iniciado em maio (Fotos: Divulgação)



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