Postado em sábado, 12 de janeiro de 2008
Família faz campanha em busca de parente desaparecido
Henrique Higino
A família do empresário Milton Carvalho de Rezende, 75 anos, lançou uma campanha publicitária nesta semana para tentar encontrar alguma pista sobre o desaparecimento do empresário, ocorrido há quase oito meses.
Ele foi visto pela última vez na noite do dia 21 de abril de 2007, no restaurante Juquinha, na BR-491. Cinco dias depois de desaparecido, o carro do empresário, um Fiat Uno, foi encontrado próximo a um cafezal. Exames da Polícia Civil não encontraram nenhum vestígio de sangue no automóvel.
A campanha publicitária começou com faixas nas cidades de Serrania e Conceição da Aparecida. Em Alfenas, nesta sexta-feira, foi colocado um outdoor no Bairro Vista Grande e outro no trevo da avenida José Paulino da Costa. Em Areado e Machado também foram colocados outdoors, um em cada cidade.
Os anúncios mostram a foto do empresário e um número de telefone da Polícia Civil (0800-2828197) para quem tiver alguma informação. O cartaz destaca que o sigilo é absoluto e termina com um apelo: “A família agradece”.
A Polícia Civil informou que as investigações continuam e que “diligencia policial” tem sido feita.
Poucos Policiais
Com um número reduzido de agentes, a situação do quadro de detetives da Delegacia de Alfenas continua defasado, mesmo após a inauguração da nova sede da Polícia Civil, ocorrida no mês de novembro de 2007.
Para piorar, os Agentes Policiais continuam com desvio de função, alguns fazendo serviço de trânsito e outros cuidando da manutenção de presos, o que resulta em poucos profissionais para dedicar as investigações. Na sexta-feira, apenas três detetives faziam trabalhos de investigação na cidade.
Vanessa Mega
A campanha com outdoors, lançada pela família do empresário Milton Carvalho de Rezende, não é a primeira feita em Alfenas para tentar solucionar, ou cobrar, uma explicação policial de um caso não solucionado.
O pai da estudante Vanessa Mega, morta a tiros na década de 90, na avenida Lincoln Westin da Silveira, também apelou para as placas de outdoors para tentar solucionar o crime e encontrar o assassino da filha. Passado mais de uma década, o autor do homicídio nunca foi encontrado.
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