Postado em quarta-feira, 11 de julho de 2018
às 09:09
Mineiros chilenos pedem que meninos tailandeses tenham cuidado com fama
Muitos dos mineiros,que ficaram presos por 69 dias em mina,passaram por, problemas psicológicos e dificuldades financeiras.
Enquanto o mundo assistia ao resgate de 12 meninos tailandeses e seu técnico de futebol das profundezas de uma caverna inundada, do outro lado do planeta um grupo de mineiros chilenos acompanhava o drama ansiosamente.
Os 33 ex-mineiros foram o foco da mídia internacional há oito anos, quando foram resgatados após passarem 69 dias presos debaixo da terra na mina San José, no norte do Chile.
Desde o resgate comandado por autoridades chilenas e especialistas internacionais, muitos dos mineiros passaram por crises de relacionamento, problemas psicológicos, dificuldades financeiras e desemprego, disseram membros do grupo.
O ex-contramestre dos mineiros, Luis Urzúa, pediu que as crianças resgatadas permaneçam próximas de suas famílias e não se deixem levar por ofertas financeiras. Os últimos meninos foram resgatados na terça-feira, e todos os 12 estão internados para realização de exames.
Urzúa descreveu sua própria experiência de ser levado a superfície encontrando os holofotes da mídia, advogados oferecendo contratos de direitos autorais e políticos ansiosos para tirar proveito da situação.
disse Urzúa, agora com 62 anos, que foi responsável por manter
seus colegas unidos debaixo da terra.
Urzúa elogiou o cuidado das autoridades tailandesas na abordagem da situação. Os oficiais não identificaram os meninos, que têm entre 11 e 16 anos, e os então mantendo em quarentena no hospital devido ao risco de infecções.
"Isso é importante para que essas crianças possam se reintegrar aos poucos em seus antigos ambientes, porque elas estarão muito traumatizadas e vulneráveis", disse Urzúa à Reuters na terça-feira.
Ele disse que rezou todos os dias pelos meninos junto com sua família e pediu que eles contem suas histórias apenas quando estiverem prontos.
contar sua história porque, como a nossa, é uma história de fé e esperança", disse.
Fonte: G1